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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Malásia - Universidade de Malaya vai abrir um curso de língua portuguesa

O protocolo vai ser assinado entre o Instituto Camões e a Faculdade de Línguas e Linguística da Universidade de Malaya. O curso vai começar com 200 alunos



A Universidade de Malaya, na Malásia, vai abrir um curso de língua portuguesa. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no passado dia 28 de junho, no decorrer de uma visita à Malásia.

“Nas próximas semanas estará concluído o protocolo entre o Camões e a Faculdade de Línguas e Linguística da Universidade de Malaya”, afirmou à Lusa José Luís Carneiro, acrescentando que o curso vai começar a ser ensinado a 200 alunos.

O responsável português disse ainda que a faculdade malaia mostrou abertura para estabelecer cooperação com universidades portuguesas como a Universidade do Porto, “abrindo as portas para a mobilidade de alunos, professores e investigadores”.

Segundo José Luís Carneiro, os responsáveis da universidade malaia deram ainda “importância à possibilidade de desenvolver instrumentos de tradução” de obras portuguesas para a língua malaia e vice-versa.

Em relação aos contactos que estabeleceu com o secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Malásia, Muhammad Shahrul Ikram Yaakob, no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Kuala Lumpur, o secretário de Estado assumiu que as autoridades malaias deram revelo à presença de um governante de Portugal na Malásia, o que já não acontecia “desde que há memória”.

Em junho de 1965 os dois países cortaram relações diplomáticas que só foram restabelecidas em dezembro de 1975 e aprofundadas em 1989 com o acordo sobre Cooperação Cultural assinado entre Portugal e Malásia. “A Malásia mostrou vontade de poder promover visitas também a nível político ao nosso país”, anunciou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

A deslocação de José Luís Carneiro incluiu uma visita a Malaca para interagir com representantes das comunidades asiáticas descendentes de portugueses.

A relação de Portugal com Malaca remonta a 1509 quando Diogo Lopes Sequeira, enviado do Rei D. Manuel, aportou em Malaca para estabelecer relações e dois anos mais tarde Afonso de Albuquerque desembarcou em Malaca, demoliu a Grande Mesquita, e levantou no local uma fortaleza que seria um importante entreposto comercial.

A visita do governante português à Ásia incluiu uma passagem por Macau, onde se encontrou com a secretária para a Administração e Justiça de Macau, Sónia Chan, com a direção da Escola Portuguesa de Macau e ainda participou nos ‘Diálogos com as Comunidades’, no auditório do Consulado-Geral de Portugal em Macau. In “Mundo Português” - Portugal

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