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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 25 de junho de 2019

Lusofonia - Portugal e Timor-Leste assinam programa de cooperação

Lisboa - Portugal e Timor-Leste assinam em Lisboa, o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2018-2022, que terá um envelope financeiro de 70 milhões de euros, afirmou o chefe da diplomacia timorense.

"O processo está completo da parte de Timor-Leste e penso que da parte de Portugal também e vamos assinar num encontro com o meu homólogo Augusto Santos Silva", disse Dionísio Babo Soares.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste falava aos jornalistas na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na capital portuguesa, após um encontro com o secretário-executivo da organização, Francisco Ribeiro Telles.

O Programa Estratégico de Cooperação Portugal-Timor-Leste 2018-2022 (PEC) foi aprovado, em março, pelo Conselho de Ministros, em Díli, tendo como envelope financeiro indicativo de 70 milhões de euros para projetos de cooperação centrados em três eixos: consolidação do Estado de direito e boa governação, educação, formação e cultura e desenvolvimento socioeconómico inclusivo.

Apesar de ser assinado apenas este ano -- com atraso devido à situação política em Timor-Leste -- o PEC cobre o período entre 2018 e 2022, tendo o anterior terminado oficialmente em 2017.

No encontro na CPLP, Francisco Ribeiro Telles e Dionísio Babo Soares passaram em revista as questões da agenda da organização, bem como as posições timorenses relativamente a esses dossiês, em particular a situação política na Guiné-Bissau.

"Estamos a acompanhar de perto [a situação na Guiné-Bissau] e esperamos que tudo seja resolvido o mais depressa possível para que haja uma governação democrática que possa trabalhar para o bem-estar do povo guineense", disse Dionísio Babo Soares.

Por seu lado, o secretário-executivo da CPLP destacou como "passo positivo" a indigitação de Aristides Gomes como novo primeiro-ministro do país, mais de três meses depois da realização das eleições de 10 de março.

O nome de Aristides Gomes, atual primeiro-ministro, foi indicado depois de o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter recusado nomear para o cargo Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as eleições.

"A Guiné-Bissau vai ter um calendário eleitoral, vai ter eleições presidenciais em novembro e esperemos que até lá tudo decorra normalmente de forma a criar todas as condições para que as próximas eleições decorram numa atmosfera positiva", disse Ribeiro Telles.

Em declarações aos jornalistas na sexta-feira, em Maputo, Francisco Ribeiro Telles, tinha expressado "redobrada preocupação" da organização com a situação política na Guiné-Bissau, depois da recusa do Presidente guineense em indigitar Domingos Simões Pereira. In “Sapo Timor-Leste” com “Lusa”

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