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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 23 de junho de 2015

Dhlakama propõe criação de comissão para negociar províncias autónomas em Moçambique

Dhlakama propõe criação de comissão para negociar províncias autónomas em Moçambique

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, propõe a criação de uma comissão, com elementos do Governo e do seu partido, para negociar as províncias autónomas que reivindica para Moçambique.
 
"Esta proposta já foi colocada ao Governo, através da sua assessoria, para que qualquer encontro que houver com [o Presidente a República, Filipe] Nyusi não seja apenas para apertos de mão, porque isso seria dececionar a população que espera que a Renamo governe seis províncias", disse à Lusa Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Segundo o líder do maior partido da oposição em Moçambique, a comissão seria composta por seis membros, três de cada parte, e funcionaria em paralelo com as equipas de diálogo de longo-prazo que se avistam semanalmente em Maputo, mas com a missão de trabalhar exclusivamente na descentralização do Estado.
"A Frelimo tem dito que também tem um plano de descentralizar a administração do Estado nas 11 províncias", declarou Afonso Dhlakama, esperando que um acordo político possa incorporar as ideias da Renamo e "entraria na Assembleia da República como sendo do Governo".
O presidente da Renamo defende que o plano de descentralização do Estado deve atender as autonomias que o seu partido exige e, com base nisso, as seis províncias onde reivindica vitória eleitoral sejam implementadas ainda este ano e as outras cinco após as eleições gerais de 2019.
Neste cenário, a Renamo passaria a dirigir as províncias de Niassa, Nampula, Tete, Zembézia, Manica e Sofala, no centro e norte do país e os atuais governadores, indicados pelo Governo central, seriam mantidos nos cargos mas sem funções executivas.
"Nyusi tem dito que está preparado para um encontro com Dhlakama para tratar assuntos da paz, definitivamente eu também estou preparado. Que ele aceite a criação das equipes para desenhar o quadro de descentralização, até porque esse trabalho é do Governo e nós ajudaríamos nisso", disse o líder da Renamo, acrescentando que esta iniciativa faria aproximar a população da democracia, "terminaria o ciclo de nomeações" e a atual instabilidade política e militar.
"O receio que eu tenho é que serei obrigado a dizer à população para agir como quer agir", afirmou, alertando que essa situação seria desastrosa para o país.
A Renamo não reconhece os resultados das últimas eleições gerais e exige a criação de autarquias provinciais em todo o país e gerir as seis regiões onde reclama vitória eleitoral, sob ameaça de tomar o poder à força.
Diário Digital com Lusa

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