A Cultura deveria ser uma área
transversal por excelência. Assim, havendo um Ministério da Cultura, como
defendemos, este deveria agir em estreita convergência com outros –
nomeadamente: o da Educação e Ensino Superior, o dos Negócios Estrangeiros e
mesmo com o da Economia, dado todo o potencial económico desta área.MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaquarta-feira, 1 de julho de 2015
Uma visão de futuro para a área da Cultura
A Cultura deveria ser uma área
transversal por excelência. Assim, havendo um Ministério da Cultura, como
defendemos, este deveria agir em estreita convergência com outros –
nomeadamente: o da Educação e Ensino Superior, o dos Negócios Estrangeiros e
mesmo com o da Economia, dado todo o potencial económico desta área.
2 comentários:
Caro Renato
Pois aqui estão algumas vias, mas na minha opinião, torna-se necessário que a lusofonia faça mais pela cultura comum. A dispersidade é enorme e a unidade que se tenta aqui ou ali é movida quase sempre por interesses económicos e não culturais. Acontece no teatro, na música, na literatura...
Há uma cultura unitiva dos povos lusófonos, mas na generalidade, quando é pensada em conjunto acentua-se a sua componente distintiva e assim é difícil chegar a uma compreensão mútua.
Os argumentos em que se suportam as reflexões culturais dos povos lusófonos são quase sempre importados de tradições que nada têm a ver com ela - como a da europa culta ou dos EUA capitalistas.
Era necessário uma plataforma que recolhesse e desse a conhecer os diversos projectos comuns na área cultural, todos eles... pois se as figuras de relevo não têm falta de visibilidade e portanto o que se divulga é sempre mais do mesmo - aquilo que ´we sobejamente conhecido -, os projectos locais que verdadeiramente interessam ás pessoas concretas, porque nem têm à sua frente gente mediática, nem meios de divulgação, continuam no anonimato. E é na multiplicação unitiva destes pequenos e parcos projectos, abandonados à carolice de um punhado de visionários, que um projecto cultural comum poderá encontrar as raízes distintivas da sua universalidade.
ab
Artur Manso
Caro Renato
O texto é abundante para ser comentado à letra.
Cultura e Património não se podem limitar a ministérios, nem a privados ..., são a base que definem as comunidades construidas pelos povos. Certo é que a mundialização desordenada muito tem contribuido para o seu desaparecimento.
A cultura e o património ao longo dos milénios foram construidos pelas comunidades, de diferentes povos do mundo, que trocaram saberes, língua, religião, negociaram e ainda hoje muitas comunidades sobrevivem das trocas.
A sustentabilidade das comunidades passa pela defesa das culturas e do património, pelo respeito multicultural, passado pelas gerações em casa, na escola, nas instituições sociais, religiosas, politicas, nas empresas, nas autarquias, reguladas com o apoio de Fundações, Governos, U.E e UNESCO.
Só assim nesta dimensão se pode fortificar a cultura e defender o património como pertença de todos os povos.
Luisa Timóteo
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