Os governos de Angola e do Equador estabeleceram hoje três instrumentos jurídicos para reforçar a cooperação bilateral, nomeadamente um acordo geral envolvendo áreas técnicas, de cooperação científica e de índole cultural.
Os acordos foram rubricados em Luanda pelos chefes da Diplomacia dos dois países, no âmbito da visita que o ministro das Relações Exteriores e Mobilidade Humana do Equador, Ricardo Patiño Aroca, iniciou hoje à capital angolana.
Além do Acordo Geral Económico, Técnico, Científico e Cultural, os dois governos avançaram ainda com a assinatura de um Memorando de Entendimento para o estabelecimento de mecanismos de consultas públicas bilaterais, bem como com um acordo de isenção de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço.
"Os acordos vão permitir que outros setores do nosso Governo possam agora cooperar numa base legalmente estabelecida (...) E pelas conversas que tivemos hoje, há uma grande abertura da parte equatoriana para que até estudantes angolanos possam prosseguir os estudos [no Equador] no setor universitário", disse o ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chicoti, no final da cerimónia.
O ministro das Relações Exteriores e Mobilidade Humana do Equador iniciou hoje uma visita de dois dias a Luanda, tendo anunciado que o país ultima a abertura de uma representação diplomática na capital angolana, o mesmo estando a ser preparado por Angola na cidade de Quito, capital equatoriana.
Ricardo Patiño Aroca acrescentou que os acordos hoje rubricados vão envolver sobretudo ás áreas da educação, dos petróleos, da produção e do comércio, e que vão "beneficiar os dois povos".
Do programa da visita de Ricardo Patiño Aroca, que prossegue quarta-feira, constam ainda reuniões de trabalho com o ministro dos Petróleos de Angola, Botelho de Vasconcelos, e com o presidente da empresa pública petrolífera Sonangol, Francisco de Lemos José Maria.
Estão agendados igualmente encontros do governante com os ministros do Ambiente, da Cultura e da Ciência e Tecnologia.
Angola e o Equador estabeleceram relações diplomáticas em 1997.
Diário Digital com Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário