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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Brasil - Portugueses esperam melhorias nos consulados com a 14.ª Cimeira Luso-Brasileira

 Representantes da comunidade portuguesa esperam que a participação do Presidente e do Primeiro-Ministro de Portugal na 14ª Cimeira Luso-Brasileira reforce parcerias económicas com o Brasil e que os governantes promovam melhorias nos Consulados do país.



Em declarações à agência Lusa, Teresa Morgado, membro do Conselho das Comunidades Portuguesas, considerou que as visitas de Marcelo Rebelo de Sousa e de Luís Montenegro ao Brasil serão uma boa oportunidade para a comunidade relatar os problemas que enfrenta. “Acho muito importante que o Governo português, que o nosso primeiro-ministro e o nosso Presidente venham ao Brasil (…) Eles têm que ver as dificuldades de todos os portugueses que aqui estão, da comunidade portuguesa, que são muito grandes”, disse.

“A dificuldade nos nossos Consulados é muito grande, [assim como] a dificuldade em ajudar as pessoas idosas”, acrescentou.

A presidente da Câmara do Comércio de Portugal de São Paulo, Karine Vilela, considerou que os acordos a serem assinados durante a cimeira, que se realiza hoje na capital brasileira, Brasília, podem impulsionar a economia e as trocas bilaterais para novas áreas. A responsável citou como exemplo entendimentos na área da educação sobre a validação de diplomas universitários, que poderão facilitar a emigração qualificada, e a troca de arquivos entre as bibliotecas nacionais dos dois países, que ajudariam a impulsionar investigações científicas.

“Na Câmara Portuguesa de São Paulo conseguimos testemunhar várias áreas [da parceria bilateral] que estão crescendo muito, como a transição energética, que é um dos acordos que vão ser discutidos nesta cimeira”, acrescentou.

Por seu lado, o presidente da casa de Cultura da Ilha da Madeira de São Paulo, José Manoel Bettencourt, considerou que o maior problema que os portugueses enfrentam hoje é mesmo agendar atendimentos nos Consulados portugueses no Brasil, que estão sobrecarregados.

“Aqui o que nós mais temos dificuldade é agendar [para fazer ou actualizar] documentação (…) O Governo português tem que dar um jeito de melhorar esse atendimento”, pontuou.

O empresário José de Sá, que constituiu família no Brasil, mas mora em Portugal, considerou que um dos maiores desafios que os portugueses no Brasil enfrentam é a burocracia. “O português no Brasil precisa de apoio na parte burocrática. Especialmente para os filhos e netos de portugueses. Sou português, casado com uma brasileira, os meus filhos são brasileiros, tenho netos brasileiros e tenho um bisneto brasileiro. E, no entanto, eu ainda tenho dificuldades”, contou.

“Estou residindo agora em Portugal, há dois anos, e estou ainda com dificuldade para que a minha mulher tenha nacionalidade portuguesa. Somos casados há 69 anos”, completou José de Sá.

Já António de Almeida e Silva, presidente do Conselho da Casa de Portugal de São Paulo, defendeu que as autoridades portuguesas deveriam também considerar os desafios económicos das organizações culturais que mantêm as tradições do país vivas no exterior. “Portugal, sendo um país de comunidades como é, tinha que, digamos, acarinhar mais as comunidades ajudando as nossas associações. Algumas precisam de ajuda do Governo português para sobreviver, para cumprir o seu papel primordial. E, às vezes, falta isso. Então, diria que, em resumo, Portugal deveria acarinhar mais as suas associações espalhadas pelo mundo”, concluiu.

A 14.ª cimeira luso-brasileira seguiu o modelo da edição anterior, realizada em Lisboa, em 2023, e foi precedida, na terça-feira, por uma visita de Estado do Presidente português, incluindo uma passagem pela cidade do Recife, onde recebeu um título ‘honoris causa’. No âmbito da cimeira, houve um encontro entre o primeiro-ministro português e o Presidente brasileiro, seguido de reuniões e da assinatura de vários acordos bilaterais.

Segundo dados do Observatório da Emigração, residem no Brasil cerca de 145.000 portugueses, mas este número deve ser superior porque a inscrição consular não é obrigatória. Carolina de Ré – Agência Lusa in “Jornal Tribuna de Macau”

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