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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Espanha - ensino do Português na Universidade de Sevilha



O Camões-Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, I.P.) assinou a 8 de junho com a Universidade de Sevilha, Espanha, um protocolo de cooperação para o ensino da língua portuguesa naquela instituição de ensino superior.

O documento foi assinado pelo presidente do Camões, I.P., Luís Faro Ramos, e pelo reitor da Universidade de Sevilha, Miguel Ángel Castro.

O ensino da língua e cultura portuguesas terá início já no próximo ano letivo, com a contratação de um professor. Numa primeira fase, a disciplina será ministrada na Faculdade de Filologia, e tem por objetivo “contribuir para a melhoria da proficiência linguística dos professores de português naquela região”, explica Filipa Soares, coordenadora do Ensino Português em Espanha e Andorra.

Prevê ainda o fomento da investigação e os estudos no campo científico relacionados com as áreas de Estudos Portugueses e Lusófonos, mas terá, por outro lado, uma componente cultural regular, que será desenvolvida em articulação com o Consulado Geral de Portugal em Sevilha, a rede de leitorados e docentes do Camões, I.P. “e outras instituições congéneres que incentivem a promoção da língua e cultura portuguesas e que partilhem os mesmos objetivos em termos académicos, científicos, culturais e artísticos”, acrescenta Filipa Soares.

O foco na formação de professores explica-se com números. O ensino da língua portuguesa como segunda língua estrangeira é impulsionado pela Junta da Andaluzia e está implementado no sistema educativo andaluz desde o ano letivo de 2010-2011. Iniciou-se com 110 alunos, distribuídos por sete centros educativos do ensino básico (3ºciclo) e ensino secundário. No ano letivo de 2017-2018, o ensino do português já marcava presença em nove escolas e abrangia um universo de 860 alunos.

Em setembro de 2014, o Camões, I.P. e a Junta da Andaluzia assinaram um Memorando de Entendimento sobre a adoção do português como língua estrangeira de opção curricular no sistema educativo daquela Comunidade Autónoma. Após a assinatura do documento, a CEPE Espanha e Andorra começou a desenvolver, em colaboração com a Junta de Andaluzia e o Centro de Professores e Recursos de Huelva, as primeiras edições de formação de docentes destinadas aos professores de português andaluzes.

Novo impulso ao ensino

Já existia uma relação de proximidade do Camões, I.P. com o Centro de Línguas Estrangeiras da Universidade de Sevilha e de colaboração institucional com as autoridades académicas sevilhanas, mas a verdade é que o protocolo de cooperação agora assinado vem dar “um novo impulso ao ensino do português junto daquela instituição de ensino superior”, destaca Filipa Soares.

“As universidades vão sendo cada vez mais sensíveis à integração do ensino da língua portuguesa nos currícula como elemento diferenciador, capaz de estabelecer pontes entre o mundo universitário e o mundo empresarial, e também, educativo. A Universidade de Sevilha tem estado atenta ao crescimento exponencial do ensino do português em Espanha e, tendo a menção de ‘Campus de Excelencia Internacional’, é um caminho natural para a concretização de protocolos de cooperação com instituições como o Camões, I.P. que lhe permitirão ampliar a sua oferta académica e cultural”, sublinha ainda. A importância do ensino da língua portuguesa na Universidade de Sevilha não se limita à formação de professores ou à melhoria da sua proficiência linguística, porque a sua dinamização a nível universitário propicía o aparecimento de projetos “que valorizem o português enquanto língua de ciência e de comunicação internacional”, destaca a coordenadora do Ensino Português em Espanha e Andorra.

“Penso que este protocolo permitirá gizar um novo plano de colaboração interuniversitária capaz de assegurar a investigação científica, o ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas em variadíssimas áreas de conhecimento, contribuindo para o crescimento do português na Andaluzia”, assegura Filipa Soares. In “Mundo Português” - Portugal

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