*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 4 de setembro de 2016

Saudação MIL ao Brasil pelas Olimpíadas de 2016


Saudamos todo o povo brasileiro pelos memoráveis Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, em Agosto deste ano. Depois de tantos maus augúrios, que mil e uma vezes anteciparam a catástrofe, não podemos deixar de nos regozijar com a boa organização de um evento que juntou milhares de atletas de todo o mundo, nas mais diversas modalidades.

Como em todos os restantes países lusófonos, também no Brasil há quem prefira pôr a parte (e o partido) acima e à frente do todo – tendo por isso “torcido” para que tudo corresse o pior possível.

Felizmente, salvo um ou outro pequeno incidente – que sempre ocorrem em eventos desta complexidade e magnitude –, o balanço final não pode deixar de se considerar muito positivo, para mais num país que vive – como todos sabemos – uma grave crise social, económica e política. Obviamente, essa crise não se resolveu com as Olimpíadas, mas ter-se-ia agravado ainda mais se estas não tivessem corrido bem.

Durante quase um mês, todos os olhos do mundo estiveram centrados no Brasil. Se os Jogos Olímpicos tivessem sido uma catástrofe, como mil e uma vezes se antecipou, a imagem do Brasil para o resto do mundo teria ficado irreversivelmente manchada. Com o sucesso destas Olimpíadas, o Brasil volta a ser, aos olhos do mundo, um país de futuro, em que vale a pena continuar a confiar.

Salientamos que esta foi a primeira vez que umas Olimpíadas se realizaram no espaço lusófono. Apenas das Olimpíadas já não terem o mesmo simbolismo de outrora, elas continuam a ser um evento mediático sem paralelo. Nunca no passado tantas pessoas por todo o mundo tiveram, ao mesmo tempo, a oportunidade de ouvir a língua portuguesa, falada ou cantada. Isso, por si só, é digno de ser salientado. Por isso, o sucesso destas Olimpíadas não foi apenas algo de benéfico para o Brasil – foi igualmente algo de muito benéfico para toda a Lusofonia.

Uma palavra final relativa à importância do desporto. Apesar das Olimpíadas já não conseguirem suspender guerras e de muitas modalidades se terem, pelo menos em parte, mercantilizado, o desporto continua a ser um dos motivos maiores de celebração do que a humanidade tem de melhor. Por isso, consideramos que uma das vias de aproximação dos diversos povos de língua portuguesa deveria ser essa, através da realização regular de grandes eventos, que juntassem atletas de todos os países e regiões do espaço lusófono.

MIL: Movimento Internacional Lusófono

12 comentários:

Portugalredecouvertes disse...


Concordo! Parabéns à organização e aos atletas !

Korsang di Melaka disse...

Excelente texto do MIL e oportuno momento para refletir que as Olimpíadas no Brasil não só brilharam pela organização e pelos atletas, mas também pelo contributo que elevou o mundo lusufono e a língua portuguesa.

No texto saliento com alegria este orgulho de ser lusófono.

Com a certeza que o encerramento encheu a alma de quem não resistiu ... cantando em português.

Luisa Timóteo

Unknown disse...

Agradeço pela vossas saudações ao meu país. Obrigado.

Luís de Barreiros disse...

Interessante texto e esta referência também foi importante: "Apesar das Olimpíadas já não conseguirem suspender guerras e de muitas modalidades se terem, pelo menos em parte, mercantilizado..."... eu acrescentaria: e apesar de muitos atletas parecerem máquinas especialmente em determinadas modalidades, e também em muitas outras como meros produtos técnicos para um "sempre mais", competição numérica, sintoma por exemplo, de uma certa lógica de "crescimento", "progresso", da "técnica" e de "hegemonias" das mais variadas etc...
Mas concordo com o texto e parabéns ao Brasil.

Unknown disse...

Boa noite, concordo com o teor. Penso que o segundo paragrafo não será muito oportuno.

Unknown disse...

Creio que o texto está muito bem estruturado e dada a sua razão de ser é perfeitamente adequado. Não obstante, sugeria que não se predicasse estas olimpíadas como "memoráveis", e por duas razões:

- honestamente, dadas a críticas, algumas justas e outras, poucas, injustas e apesar do sacrifício feito pelo Brasil, o jogos não foram de todo memoráveis;
- e nao sendo, de todo, memoráveis, este comunicado pode levar os receptores do comunicado a pensarem que se trata de uma mera simpatia e que não tem correspondência com a realidade.

Alerto para este aspecto pois, na Tv Record, foi referido que cerca de 65% dos Brasileiros não estiveram de acordo com a realização dos JO.
Retirando o referido predicado e dando maior ênfase ao esforço e ao trabalho parecia-me melhor opção.

Abraço a todos

Joaquim Pinto

Nuno Sotto Mayor Ferrão disse...

Subscrevo inteiramente o teor da Declaração.

Saudações cordiais e fraternas,
MIL-ilitante
Nuno Sotto Mayor Ferrão

Flávio Gonçalves disse...

Discordo somente do segundo parágrafo, afinal com o golpe pelo meio tanto o governo anterior do PT como o actual governo acabaram por participar na organização do evento e tudo correu bem, portanto estão todos de parabéns pois não há princípio sem fim, nem fim sem princípio.

Eu diria que é mais diplomático omitir o segundo parágrafo, pois como movimento geopolítico o MIL eventualmente terá que lidar com todos os partidos brasileiros dada a habitual rotatividade do poder.

Cumprimentos,

Flávio Gonçalves

Nova Águia disse...

Estou totalmente de acordo com o texto e o seu teor

Abraço, Alexandre Banhos

movimentoculturalubuntu_guiné-bissau disse...

Subscrevo!
Saudações!
Jorge Lopes Queta

Unknown disse...

Muito obrigada pelo carinho e respeito ao povo brasileiro. Os eventos desportivos tem por sua natureza unir povos, culturas e fazer com que as diferenças são positivas.
Renata Baracat

Mariene disse...

Os jogos olímpicos foram um verdadeiro sucesso. Mostrou que podemos organizar grandes eventos. Mostrou ao mundo que apesar de toda a crise econômica, política e social que estamos vivendo, somos um povo que acredita, que se empolga e que sabe receber bem a todos. Demos um espetáculo de cordialidade, alegria e de bem receber. Foi memorável sim, e vai ficar na história das olimpíadas. O mundo lusófono só tem que se orgulhar do maior país falante de língua portuguesa ter sediado tão importante evento e ter sido tão bem sucedido. Mostramos nossa diversidade, nossa, música, nossa arte e nossa cultura para o mundo através desse espetáculo maravilhoso que ocorreu na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Subscrevo o texto.
Abraços lusófonos.
Mariene Hildebrando ( Vice- presidente do Mil-Brasil)