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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 27 de agosto de 2016

MIL-Notícias, Moçambique...

Centenas de pessoas marcham em Maputo para exigir paz em Moçambique      

Centenas de pessoas marcharam hoje em Maputo contra a crise política e militar em Moçambique, exigindo o fim imediato das confrontações entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado do maior partido de oposição.


"Esta guerra é alimentada por uma arrogância jamais vista. Uma intolerância política sem precedentes. Basta de breves momentos de paz e longos momentos de guerra", afirmou Salomão Muchanga, líder do Parlamento Juvenil, uma das entidades da sociedade civil organizadoras do protesto, que visou também o agravamento das condições de vida e as chamadas dívidas escondidas.
"Basta, não queremos mais sangue", declarou à Lusa Miguel Chissaque, estudante de Direito na Universidade Eduardo Mondlane, acrescentando que as confrontações militares entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) atentam contra o que de mais precioso existe nas normas internacionais, o direito à vida.
Sob uma forte vigilância policial, trajados com camisas brancas, trazendo a mensagem "Stop Guerra", e entoando hinos de repúdio aos conflitos militares, os manifestantes percorreram mais de dois quilómetros até à praça da Independência, onde foram lidas comunicações e apresentadas manifestações artísticas.
As mensagens de protesto invocavam também as chamadas dívidas escondidas, que fizeram disparar a dívida pública, e a crise económica, marcada por uma forte desvalorização do metical e substancial aumento do custo de vida.
"Atum na mesa e ladrão na cadeia", dizia o cartaz erguido pelo empresário moçambicano Rafael Guambe, em alusão à Empresa Moçambicana de Atum (Ematum), uma das companhias estatais beneficiadas por avultados empréstimos garantidos pelo Estado, inicialmente ocultados nas contas públicas.
"Se isto continuar assim, garanto, o país vai caminhar para a bancarrota", afirmou Guambe, acrescentando que o setor de construção já está a sofrer seriamente, principalmente para quem transporta produtos para o norte usando a única estrada que liga todo país e que está condicionada a escoltas militares devido a emboscadas frequentes atribuídas ao braço armado da Renamo.
Para o economista João Mosca, "a situação é má e certamente nos próximos tempos vai piorar", sustentando que o Governo "está a fazer esforços para camuflar a grave crise" e que, enquanto a dívida não for esclarecida, os doadores não vão retomar os seus financiamentos e o executivo não terá receitas para o Orçamento do Estado.
Sem a presença visível de dirigentes dos partidos dominantes em Moçambique, Frelimo e Renamo, a marcha contou com a participação de forças políticas extraparlamentares e de políticos do Movimento Democrático de Moçambique (MD), terceira bancada na Assembleia da República.
"Queremos justiça. Aqueles que roubaram o povo devem ser presos. Já ninguém acredita neste Governo e é necessário que haja uma auditoria forense internacional para sabermos exatamente quanto é que estamos a dever", declarou Manuel de Araújo, presidente do município de Quelimane, província da Zambézia.
O político do MDM e autarca numa das províncias mais atingidas pelo conflito armado também lamenta que ainda não se tenha dado "nenhum passo para a frente" na solução para a crise militar e que "todas as mudanças que o país sofreu só tenham sido possíveis com recurso a armas".
Os organizadores do evento dizem terem sofrido pressões para que a marcha não se realizasse e uma campanha de propaganda para dissuadir a adesão dos cidadãos, mas asseguraram que vão planear mais protestos.
"Isto não pode continuar assim. As pessoas precisam ir à rua para dizer basta. Como diz o nosso hino, ´nenhum tirano nos irá escravizar´ e este deve ser o lema. Queremos responsabilizações, transparência e, acima de tudo, queremos paz", declarou Alice Mabota, presidente da Liga dos Direitos Humanos, outra das organizações que aderiu à manifestação.
Diário Digital com Lusa

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