A configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC) está preocupada com a falta de progressos na busca de uma solução para o impasse político na Guiné-Bissau.
"A PBC acredita que este impasse dificulta seriamente a capacidade do país para sustentar a estabilidade e fornecer serviços satisfatórios à sua população", disse a PBC em comunicado.
A Guiné-Bissau atravessa uma crise política sem que os dois principais partidos do país, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), consigam chegar a acordo para marcar uma data para a continuação dos trabalhos parlamentares e debater o programa de Governo.
A organização da ONU exorta os "líderes políticos da Guiné-Bissau a redobrar esforços e agir de forma mais construtiva no sentido de um diálogo inclusivo e frutífero para enfrentar os desafios institucionais que o país enfrenta".
Representantes do PAIGC e do PRS reuniram-se na passada sexta-feira para "aproximar posições" para a saída da crise política que assola o país há mais de um ano e ambos mostraram-se otimistas.
Os dois partidos voltam a encontrar-se nesta terça-feira.
Também nesta terça-feira, é apresentado no Conselho de Segurança, em Nova Iorque, o relatório do Secretário-Geral sobre a evolução da situação e as atividades do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, que foi publicado a 16 de agosto.
No mesmo comunicado, a PBC "apela a todos os intervenientes nacionais e internacionais a que honrem os seus compromissos assumidos na mesa redonda de doadores em Bruxelas em Março de 2015" e que têm sido adiados desde o início da crise.
A PBC também "reconhece e louva a liderança da CEDEAO", que "continua a desempenhar um papel fundamental em ajudar a manter a segurança e a estabilidade no país" e "saúda o interesse da UE em continuar a apoiar esta missão."
Diário Digital com Lusa
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