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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 15 de maio de 2016

Oliveira Martins diz que CPLP está "aquém das suas potencialidades"

O ex-ministro de António Guterres também disse que o português "é a língua mais falada no hemisfério sul e a terceira língua europeia mais falada no mundo".
O presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC) e administrador-executivo da Fundação Gulbenkian, Guilherme de Oliveira Martins, afirmou ontem, na Batalha, que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) "está aquém das suas potencialidades e responsabilidades". Numa conferência no Mosteiro da Batalha, Guilherme de Oliveira Martins disse que "a CPLP é uma instituição muito interessante", mas "está claramente aquém das suas potencialidades e responsabilidades" na defesa da língua portuguesa. "Há um campo extraordinariamente importante que tem de ser desenvolvido. Temos de trabalhar e trabalhar em conjunto [na CPLP]", apontou, lembrando que "Portugal é um país pequeno, com recursos mais limitados que outros porque não somos um país rico, mas com responsabilidades de grande potência", concretamente na salvaguarda do português no mundo. O presidente do CNC recusou-se a comentar a entrada da Guiné-Equatorial na CPLP – "é uma questão controversa" – mas lembrou que, na Universidade de Pequim, na China, um dos centros mais desenvolvidos é o que se dedica às línguas ibéricas. "Isso não acontece pelos nossos bonitos olhos. É pelos interesses económicos. Preocupam-se tanto pelo conhecimento das línguas ibéricas porque são línguas de grande desenvolvimento no mundo. Se não fossem, não haveria interesse", notou. Guilherme de Oliveira Martins recordou que o português "é a língua mais falada no hemisfério sul e a terceira língua europeia mais falada no mundo": "Hoje são 250 milhões de pessoas, mas à medida que a estatística linguística progride, mais falantes se descobrem, graças sobretudo à concentração territorial na América do Sul, nomeadamente no Brasil, um caso singularíssimo". Até ao final do século, explicou, apenas cinco línguas se vão desenvolver de forma global: mandarim, hindi, inglês, castelhano e português. "No final do século haverá pelo menos 400 milhões de falantes de português. Até 2070, o maior crescimento do português irá verificar-se na América do Sul. Entre 2070 e 2100 será em África, designadamente na linha Huambo – Benguela", frisou o presidente do CNC. "Daí a necessidade que temos de preservar a língua. Falar bem a língua, cultivar a língua, não é questão de gramáticos, é questão de cidadãos. Porque é o modo de nos fazermos entender. É um dever", disse na Batalha. O antigo ministro da Educação de António Guterres (entre 1999 e 2000), sublinhou ainda que "há poucas culturas que conseguem projetar-se em todos os continentes", como acontece com a portuguesa: "A nossa cultura projeta-se não pela capacidade de adaptação, mas pela capacidade de ir ao encontro dos outros e receber o contributo dos outros, enriquecendo a nossa própria perspetiva, a nossa própria cultura. A nossa identidade afirma-se aberta, complexa e diversa".

Fonte: Público
 

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