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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 14 de fevereiro de 2016

MIL-Notícias, Cabo Verde...

Um grupo de 12 cientistas e paleontólogos coordenado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, contesta a construção em Cabo Verde de um complexo turístico do empresário chinês David Chow.

O grupo de cientistas é contra a edificação do complexo turístico integrado no ilhéu de Santa Maria e Gamboa, na cidade da Praia, após visitarem o local no âmbito da componente letiva da terceira edição do Programa de Pós-Gradução Ciência e Desenvolvimento (PGCD).
«Seria altamente recomendável evitar que qualquer projeto avançasse ali e que houvesse um estudo muito aprofundado do impacto ambiental e histórico de qualquer construção que possa ser feita ali», disse o paleontólogo português Rui Castanhinha, citado pela Inforpress.
O cientista afirmou que o Ilhéu de Santa Maria contribuiu para que o naturalista Charles Darwin construísse um pensamento lógico para revolucionar a Ciência da Biologia, pelo que recomendou a inviabilização de qualquer construção no local.
Castanhinha considerou que, do ponto de vista histórico, o «Djéu» simboliza um local de importância extraordinária, ainda que do ponto de vista ambiental seja «muito pouco conhecido», pelo que reclama mais estudos do ponto de vista biológico e geológico.
Opinião idêntica tem a cientista Joana Sape, para quem seria essencial preservar alguma praia do ilhéu.
Esta posição do grupo de cientistas surge numa semana em que foi formalmente lançada a primeira pedra para a construção da estância turística no ilhéu de Santa Maria e na Gamboa, situado defronte da cidade da Praia, do empresário chinês David Chow, e orçado em 250 milhões de euros – cerca de 15% do PIB de Cabo Verde.
Em agosto, cerca de 40 elementos do movimento cabo-verdiano «Korrenti di Ativista» acamparam no ilhéu de Santa Maria em protesto contra a construção do complexo, considerando que irá servir sobretudo para trazer ao país «lavagem de capitais, prostituição e turismo sexual».
Na semana passada, o ex-bastonário da Ordem dos Arquitetos (OAC) cabo-verdianos, Cipriano Fernandes, pediu a intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender o projeto, por considerar que não respeita todos os requisitos legais e que o mesmo deveria ser aberto ao escrutínio público.
Após o lançamento da primeira pedra, tanto o empresário David Chow como o Governo cabo-verdiano desdramatizaram e consideraram normal as várias vozes que se tem manifestado o seu desagrado perante o projeto.
David Chow disse que não se consegue satisfazer toda a gente, entendem que no futuro, quando se começar a ver os resultados, poderão olhar o projeto de outra forma. Entretanto, garantiu que há abertura para alterações.
O complexo, previsto para estar pronto dentro de três anos, prevê a construção de um hotel-casino no ilhéu de Santa Maria, uma marina, uma zona pedonal com comércio e restaurantes, um centro de congressos, infraestruturas hoteleiras e residenciais na zona da Praia da Gamboa e uma zona de estacionamento.
Trata-se do maior empreendimento turístico no país, que cobrirá uma área de 152.700 metros quadrados e inaugurará a indústria de jogo no arquipélago. Durante a construção vai gerar mais de dois mil postos de trabalho.
Diário Digital / Lusa

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