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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Primeiros-ministros de Portugal e Cabo Verde apelam para a estabilidade política na Guiné-Bissau

Primeiros-ministros de Portugal e Cabo Verde apelam para a estabilidade política na Guiné-Bissau


Os primeiros-ministros de Portugal e Cabo Verde, António Costa e José Maria Neves, mostraram-se hoje preocupados com a instabilidade política na Guiné-Bissau e apelaram para que se reencontre rapidamente o caminho da estabilidade democrática.
Os dois primeiros-ministros falavam hoje na cidade da Praia numa conferência de imprensa conjunta no âmbito da primeira deslocação oficial de António Costa como primeiro-ministro a Cabo Verde.
"Não queria deixar de manifestar a nossa apreensão pelos acontecimentos recentes na Guiné- Bissau e fazer um apelo veemente a todos os agentes políticos para que seja possível encontrar rapidamente um novo caminho de estabilidade no quadro democrático que é aquele que partilhamos entre o conjunto dos países que fazem parte da CPLP"(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), disse António Costa.
Nesse sentido, apontou Cabo Verde como "o melhor exemplo" pela "qualidade das suas instituições, da democracia e pela estabilidade do seu quatro governativo" e reforçou os apelos para que seja possível na Guiné-Bissau "reencontrar um caminho, de tranquilidade, de paz, de boa cooperação e de relacionamento entre os diferentes órgãos de soberania".
Por seu lado, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, também se mostrou "muito preocupado" com a situação na Guiné-Bissau, onde a estabilidade política e governativa está novamente ameaçada depois de 15 deputados do Partido Africano Para da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) terem deixado de responder pelo partido, que venceu com maioria as eleições de 2014.
O Governo conta ainda com a oposição do Presidente da República, José Mário Vaz.
Na segunda-feira, o líder do principal partido da oposição da Guiné-Bissau, Alberto Nambeia, assumiu-se hoje como presidente do Parlamento do país, na sequência da suspensão dos trabalhos pelo chefe do órgão, Cipriano Cassamá, que evocou falta de condições para continuar a sessão onde deveria ser discutido o programa do Governo.
Depois, os 15 deputados expulsos do PAIGC e os 41 da bancada do PRS (oposição) aprovaram no parlamento guineense uma moção de rejeição do programa do Governo e uma moção de censura ao executivo.
"Todos nós estamos muito preocupados com o que se está a passar na Guiné-Bissau, com as condições de instabilidade, e esperamos que o grupo de contacto possa reunir-se e contribuir para o encontro das partes", disse José Maria Neves.
"A CPLP e também Portugal e Cabo Verde continuarão a trabalhar para que haja estabilidade e paz", prosseguiu José Maria Neves, manifestando um forte apoio ao povo da Guiné-Bissau "neste momento mais complexo e mais difícil".
Diário Digital / Lusa

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