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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 24 de outubro de 2015

Luaty Beirão comovido com apoio internacional, mas mantém greve de fome

Luaty Beirão comovido com apoio internacional, mas mantém greve de fome

O rapper angolano Luaty Beirão mostrou-se hoje «comovido» pelo apoio internacional à libertação dos ativistas detidos em Luanda sob acusação de preparem um golpe de estado em Angola, mas garante que a greve de fome é para continuar.

O ativista angolano está em greve de fome há 34 dias, exigindo aguardar julgamento em liberdade por entender que, tal como os restantes 14 arguidos no mesmo processo, está detido ilegalmente, protesto que tem merecido forte mobilização internacional, reclamando a libertação de todos.
"Ele está bastante comovido com a solidariedade que chega de toda a parte. Não consegue ter a dimensão real destes movimentos todos, mas pelo pouco que tem fica bastante comovido e agradecido", disse à agência Lusa, à saída da clínica privada de Luanda onde Luaty Beirão está internado sob detenção, a sua esposa.
De acordo com Mónica Almeida, que à semelhança de pedidos que se têm multiplicado nos últimos dias também apelou publicamente ao marido para parar com a greve de fome face ao estado de saúde, o protesto será para continuar.
"Não, não. Ele fica comovido, mas não muda o pensamento, sente-se injustiçado", disse a esposa do 'rapper' angolano de 33 anos e que também tem nacionalidade portuguesa.
Além dos apelos públicos de várias organizações internacionais à libertação dos 15 ativistas detidos desde junho, também se têm multiplicado vigílias em países europeus, nomeadamente Portugal, alertando para o agravamento da situação de Luaty Beirão.
"O Luaty está a ter um bom acompanhamento médico, faz exames, mas o quadro não mudou. É estável, sem sabermos o que pode acontecer a seguir, a medicina não consegue prever", explicou ainda Mónica Almeida, alertada pelos médicos para a "gravidade" da situação clínica do marido.
Luaty Beirão insiste em aguardar julgamento em liberdade - como prevê a lei angolana para este tipo de crime -, alegando que os 90 dias de prisão preventiva se esgotaram a 20 de setembro sem que se conheça um despacho fundamentado que justifique a necessidade da manutenção da prisão preventiva.
Os outros 14 jovens em prisão preventiva estão concentrados no hospital-prisão de São Paulo, também em Luanda, mas Luaty Beirão já expressou a vontade de regressar àquela unidade, para estar próximo dos restantes ativistas.
Os advogados aguardam pelo resultado de um segundo ?habeas corpus' apresentado junto do Tribunal Supremo, alegando excesso de prisão preventiva e ilegalidades na detenção dos 15 ativistas, e do recurso do indeferimento do primeiro para o Tribunal Constitucional angolano.
O julgamento foi entretanto marcado para entre 16 e 20 de novembro, no Tribunal Provincial de Luanda.
Em causa está uma operação policial desencadeada a 20 de junho de 2015, quando 13 ativistas angolanos foram detidos em Luanda, em flagrante delito, durante a sexta reunião semanal de um curso de formação de ativistas, para promover posteriormente a destituição do atual regime, diz a acusação.
Outros dois jovens foram detidos dias depois e permanecem também em prisão preventiva.
O processo envolve 17 pessoas - incluindo duas jovens em liberdade provisória -, todas acusadas, entre outros crimes menores, da coautoria material de um crime de atos preparatórios para uma rebelião e para um atentado contra o Presidente de Angola, no âmbito desse curso de formação, que decorria desde maio.
Segundo a acusação, os ativistas reuniam-se aos sábados, em Luanda, para discutir as estratégias e ensinamentos da obra "Ferramentas para destruir o ditador e evitar uma nova ditadura, filosofia da libertação para Angola", do professor universitário Domingos da Cruz - um dos arguidos detidos -, adaptado do livro "From Dictatorship to Democracy", do norte-americano Gene Sharp.
Esta "formação" serviria de preparação para os referidos crimes contra a segurança do Estado, de que estão acusados, segundo o Ministério Público angolano.

Diário Digital com Lusa

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