1. Notícia saída no jornal “Diário
Económico”, para aqueles que persistem em dizer que o “Chalie Hebdo” atacava
tudo e todos, de forma isenta e “libertária”: «A sátira do Charlie Hebdo sempre
foi implacável com o Cristianismo e o Islão, mas teve de recuar perante a
indignação judaica. Em 2008, a direcção do jornal demitiu Maurice Sinet, ou
‘Siné', autor de um ‘cartoon' considerado anti-semita. Siné, hoje com 86 anos,
classificou de "oportunista" o filho do então presidente Sarkozy por
se converter ao judaísmo antes de casar com uma rica herdeira judia. "Vai
longe na vida, este rapazola", lia-se no ‘cartoon'. Pró-palestiano e de
esquerda, Siné rejeitou qualquer pedido de desculpa, aliás, disse mesmo que
preferia cortar os próprios testículos. O director do jornal, Philippe Val,
acabou por despedir o cartonista, uma decisão apoiada pelo próprio Governo e
pelo Congresso Judaico da Europa. O ‘caso Siné' fez ainda correr muita tinta e
críticas a Val, por em nome da liberdade de expressão ter republicado os
‘cartoons' dinamarqueses sobre o profeta Maomé mas ter traçado uma linha
vermelha no humor sobre judeus. Siné recorreu aos tribunais e, em 2010, o
Charlie Hebdo foi condenado e obrigado a pagar uma indemnização de 90 mil euros.».MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
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Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvadomingo, 25 de janeiro de 2015
Je ne suis pas Charlie, je suis Ahmed
1. Notícia saída no jornal “Diário
Económico”, para aqueles que persistem em dizer que o “Chalie Hebdo” atacava
tudo e todos, de forma isenta e “libertária”: «A sátira do Charlie Hebdo sempre
foi implacável com o Cristianismo e o Islão, mas teve de recuar perante a
indignação judaica. Em 2008, a direcção do jornal demitiu Maurice Sinet, ou
‘Siné', autor de um ‘cartoon' considerado anti-semita. Siné, hoje com 86 anos,
classificou de "oportunista" o filho do então presidente Sarkozy por
se converter ao judaísmo antes de casar com uma rica herdeira judia. "Vai
longe na vida, este rapazola", lia-se no ‘cartoon'. Pró-palestiano e de
esquerda, Siné rejeitou qualquer pedido de desculpa, aliás, disse mesmo que
preferia cortar os próprios testículos. O director do jornal, Philippe Val,
acabou por despedir o cartonista, uma decisão apoiada pelo próprio Governo e
pelo Congresso Judaico da Europa. O ‘caso Siné' fez ainda correr muita tinta e
críticas a Val, por em nome da liberdade de expressão ter republicado os
‘cartoons' dinamarqueses sobre o profeta Maomé mas ter traçado uma linha
vermelha no humor sobre judeus. Siné recorreu aos tribunais e, em 2010, o
Charlie Hebdo foi condenado e obrigado a pagar uma indemnização de 90 mil euros.».
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