O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vai realizar uma visita
oficial de um dia ao Sri Lanka, onde visitará projetos da AMI, antes de
participar na X Cimeira da CPLP, em Timor-Leste, no dia 23 de julho.
De acordo com informações hoje divulgadas pelo gabinete do
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho chegará à capital do Sri Lanka,
Colombo, no dia 20 de julho, saindo de lá no dia seguinte para
Timor-Leste - onde participará, com o Presidente da República, Aníbal
Cavaco Silva, na X Cimeira de chefes de Estado e de Governo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
No Sri Lanka, está previsto que o chefe do executivo PSD/CDS-PP se
reúna com o seu homólogo, D. M. Jayaratne, e visite projetos apoiados
pela Assistência Médica Internacional (AMI), devendo ser acompanhado
nessas visitas pelo presidente desta organização não-governamental, o
médico Fernando Nobre.
Segundo o gabinete de Pedro Passos Coelho, esta é a primeira visita
oficial de um primeiro-ministro português ao Sri Lanka e inclui ainda a
assinatura de um memorando de entendimento entre a Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a sua congénere
cingalesa.
Neste país asiático, que já foi chamado de Ceilão e Taprobana, a AMI
presta apoio ao Centro para a Sociedade e Religião, localizado em
Colombo, e à Fundação Burgher Sri Lanka-Portugal, em Batticaloa, uma
zona afetada pelo tsunami de dezembro de 2004, onde vivem
lusodescendentes integrantes da comunidade Burgher.
Segundo a página da AMI na Internet, o Centro para a Sociedade e
Religião procura promover os direitos humanos e encontrar soluções para
os problemas da população através dos valores das quatro principais
religiões praticadas no Sri Lanka: budismo, hinduísmo, cristianismo e
islamismo.
Quanto à Fundação Burgher Portugal-Sri Lanka, na mesma página lê-se
que a AMI promoveu a sua criação para desenvolver projetos de cariz
social e cultural e desenvolver os laços entre os dois países, com
prioridade para a comunidade lusodescendente, constituída por cerca de
cinco mil pessoas. Em 2011, a AMI iniciou em parceria com esta fundação
um projeto de ensino de língua e cultura portuguesa.
Ex-candidato presidencial, Fernando Nobre foi eleito deputado pelas
listas do PSD nas legislativas de junho de 2011, tendo renunciado ao
mandato depois de falhar a eleição para presidente da Assembleia da
República, cargo ao qual se candidatou com o apoio de Pedro Passos
Coelho.
Na altura, Pedro Passos Coelho considerou que Fernando Nobre
"ajudaria o parlamento a abrir-se à sociedade civil" e lamentou a
oportunidade desperdiçada de "ter um verdadeiro independente a presidir
ao parlamento".
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