Na esteira das múltiplas posições que tem tomado, o MIL propõe que se inicie um grande debate nacional, extensivo a toda a sociedade civil, que deverá ter como corolário um Referendo à nossa Adesão ao Euro. Ao longo desse debate, devem ser equacionados os rumos possíveis do nosso futuro comum – pela parte do MIL, defendemos que deve ser equacionada com os restantes países lusófonos a constituição de um Fundo de Emergência que permita a desvinculação, em parte ou por inteiro, das obrigações assumidas no “Memorando de Entendimento com a Troika”. Isto no âmbito de um acordo mais vasto – no plano económico e político – de convergência estratégica com os restantes países da CPLP.
Perante essa alternativa – que não implica a nossa saída da União Europeia (há países da União Europeia que não aderiram ao Euro) –, o povo português deve pois ser chamado a pronunciar-se em Referendo. Recordamos que, não obstante todas as promessas nesse sentido, a nossa Adesão ao Euro nunca foi referendada – como, de resto, nenhum outro passo da nossa integração europeia. Isto apesar de, ano após ano, as vozes mais lúcidas do nosso país terem alertado para os seus riscos políticos e económicos (hoje, infelizmente, à vista de todos). Cada vez mais, economistas credíveis questionam a nossa permanência no Euro – essa hipótese não constitui pois um tabu; pode e deve ser discutida. Num momento em que há um absoluto divórcio entre o povo português e a nossa classe política, é tempo de ser o próprio povo português a escolher, em Referendo, qual deve ser o nosso futuro.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
MIL - Portugal
http://www.movimentolusofono.org
6 comentários:
Inclusive deveria-se criar uma ideia e passá-la ao povo mais simples das aldeias, de voltarem a produzir. Isto, a média prazo, dá um belo de um drible nos doutores, pois o povo mais simples bem alimentado pensa melhor.
O Aldeão português, ao contrário do idiota das cidades que faz piada dele, tem uma sabedoria voltada para a sobrevivência. É um povo forte, lutador. Seria uma maneira simples de começar a grande virada de dentro pra fora.
Pra frente com a ideia e terão a aprovação do meu voto sem vacilar. Estou farto destas palhaçadas e destes políticos inúteis e estrangeiros.
Não vejo no hiorizonte qualquer vantagem em estar nesta união podre e imperialista.
Excelente! Só falta depois que o Povo vote contra o Euro!...
Devemos sair do Euro e desmanchar esta falsa UE, que só tem servido para destruir as culturas, economias, sociedade em geral, etc. Só serve para os bilderbergs, banksters, cartel químico-farmacêutico, ou como lhes queiram chamar aos criminosos, sociopatas que se apropriaram do domínio mundial. Não penso que o reerendo seja boa ideia, pois o povo é extremamente inculto e irresponsável e medroso, ainda dariamos mais força aos traidores que nos governam. O ideal era começar a mostrar que queremos todos sair do Euro e queremos a nossa soberania e cultura de volta, etc. Mesmo que não consegissemos logo, garanto que os estupores largavam um pouco a trela e fingiam oferecer umas benesses. Conheçem Nigel Farage, Michael Hudson, Max Keiser, resistir.info, apodrecetuga, dencidades, armostrong, zero hedge, dr. Rath, etc.. Alex Jones? entre tantos, uns mais radicais, outros mais sérios, mas todos são unânimes a guerra monetária começou se não temos cuidado temos uma nova guerra mundial. Há que lutar já. Vejam tb crash course e chris hedges. Informem-se.
Sair do euro seria a solução, mas o maior obstáculo reside no seguinte: não há um punhado suficiente de portugueses patriotas para implementar e lutar por uma política verdadeiramente de desenvolvimento nacional.
Eduardo Aroso
Se não estivéssemos no EURO, as coisas não mudariam substancialmente.
Haveria mais paz social porque as pessoas seriam «enganadas e roubadas» mais lentamente e subtilmente, praticamente só isso...
Quanto à balança comercial, não é preciso a desvalorização da moeda para a equilibrar como provam as recentes estatísticas em Portugal.
O grande problema de Portugal é a Europa (e ONU) e a respectiva subjugação a planos alheios.
Mas claro, a política é a arte do possível, temos que dar ao burro a palha que ele gosta de comer. Comecemos pelo EURO.
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