São Tomé e Príncipe será abrangido por um novo fundo destinado a melhorar o sistema de monitorização florestal dos países da África Central.
A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, anunciou esta quinta-feira que a iniciativa orçada em € 6,1 milhões, deve apoiar dez nações da Bacia do Congo incluindo o Burundi.
Subsistência
Fontes de subsistência de cerca de 60 milhões de pessoas, as matas da Bacia do Congo estendem-se numa área aproximada de 200 milhões de hectares, sendo as segundas florestas tropicais primárias do mundo a seguir à Amazónica.
A FAO deve gerir o projeto juntamente com a Comissão para Florestas da África Central, em colaboração com o brasileiro Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe.
Desflorestamento
Entre 1990 e 2000, a taxa anual de desflorestamento da Bacia do Congo foi de 0,13% e duplicou entre 2000 e 2005. Apesar de ser relativamente baixa, a FAO aponta como principais ameaças as mudanças do uso da terra, a exploração insustentável e a mineração.
A grande preocupação é a falta de informação atualizada sobre o estado atual das florestas na região e o impacto direto das ameaças. A FAO aponta igualmente a falta de controlo da variação da cobertura e das atividades de degradação florestal.
Propostas
O projeto vai ajudar os países a elaborarem propostas de financiamento para que sejam criados sistemas de monitoramento fiáveis e sustentáveis para cada caso.
O Fundo de Florestas para a Bacia do Congo, foi lançado com o financiamento dos governos da Noruega e do Reino Unido, através do Banco Africano de Desenvolvimento, BAD.
Fonte: Notícias Lusófonas
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