A agência indica que tais iniciativas colocaram funcionários em contacto com tratamento e cuidados, como parte de um sistema de monitorização. Ao Programa Nacional contra a Sida, as empresas dão informações sobre as atividades de resposta ao HIV.
Conferência
A informação que foi dada no âmbito da Conferência Internacional sobre a Sida, que decorre em Washington, realça que projetos similares estão em curso na Índia e em países do Caraíbas.
Em declarações à Rádio ONU, de Brasília, o coordenador do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Sida, Onusida, no Brasil, Pedro Chequer, falou sobre o impacto do envolvimento empresarial.
Estigma
\"Nós vimos esse apelo da OIT como bastante apropriado e oportuno. Estigma e discriminação ainda é um problema, bem distinto dos anos 80 e 90, bastante reduzido em relação àquela época, mas ainda é um problema. As grandes empresas, de modo geral, fazem ações. Mas o nosso problema são as pequenas empresas e de médio porte, que necessitam, efetivamente, estar mais envolvidas nas ações de prevenção da aids e redução do estigma e discriminação.\"
Resposta
Além de apelar \"para um maior envolvimento do setor privado\" na resposta global ao HIV, foi igualmente destacada a importância de políticas que reduzam o estigma e a discriminação no ambiente de trabalho.
No encontro, a chefe do Programa de HIV/Aids da OIT, Alice Ouedraogo, explicou que parcerias entre os setores público e privado \"permitem a criação de programas de prevenção entre populações vulneráveis e para o tratamento do vírus\".
Apoio
A OIT disse estar a criar parcerias com 3 mil empresas em todo o mundo, para as quais concede apoio técnico para o desenvolvimento de políticas sobre HIV.
Até sexta-feira, cerca de 25 mil pessoas participam na 19ª. Conferência Internacional sobre a Sida entre representantes de governos, da sociedade civil, cientistas e pessoas convivendo com o HIV.
Sem comentários:
Enviar um comentário