No salão sem vista para o largo das marés
Onde Portugal, Não-País
Corre. Por isso, os santos da nossa história
São manchas de gnose na memória.
Joana Princesa senta-se, e a sua beleza
Derramada no altar chama os sopros quentes
Do Luar.
O mundo passa sem escorrer
Joana não o vê
Na sua pele lugar que o faz ser.
No mar sem coroas a voz
De almas soltas, levavam-lhe a riqueza
Uma flor alta por cada corsário
Na barca da morte, ébrio, o seu emissário.
André Consciência
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