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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 20 de novembro de 2011

Cabo Verde, o segundo país mais bem governado de África

Cabo Verde é o segundo país mais bem governado de África, com 79 pontos em 100, atrás das Ilhas Maurícias, com 82 pontos, de acordo com um relatório da Fundação Mo Ibrahim citado pela agência noticiosa pan-africana Panapress. A agência informou ainda que Cabo Verde classificou-se no primeiro lugar entre 53 países na categoria «Participação e Direitos Humanos», em que alcançou 78 pontos.

«Os países classificados nos primeiros cinco lugares do desempenho de governação global – Ilhas Maurícias (82 pontos), Cabo Verde (79), Botswana (76), Seicheles (73) e África do Sul (71) – têm, até agora, registado um elevado desempenho em todas as quatro categorias analisadas», pode ler-se no relatório da Fundação Ibrahim.

Este índice, criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, uma organização instituída pelo empresário britânico de origem sudanesa Mohamed Ibrahim que apoia a boa governação e a excelência na liderança em África, faz a medição da distribuição de bens e serviços públicos através de 86 indicadores. Em Outubro passado, a Fundação Mo Ibrahim atribuiu o seu Prémio de Liderança Africana ao antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, por ter tornado o seu país num «modelo de democracia, de estabilidade e de prosperidade».

Com uma dotação de cinco milhões de dólares concedidos em 10 anos adicionados a 200 mil dólares vitalícios por ano, o Prémio Mo Ibrahim para a Liderança Africana é atribuído a um antigo Presidente africano, democraticamente eleito, que cumpriu o seu mandato no respeito dos limites fixados pela constituição do seu país e deixou o poder nos três últimos anos, tendo demonstrado excelência durante o seu exercício.

O arquipélago foi ainda o melhor classificado país africano de língua oficial portuguesa, ocupando o quarto lugar, no Índice Mo Ibrahim 2010, em que São Tomé e Príncipe está em 11º, Moçambique em 20º, Guiné-Bissau em 41º e Angola em 43º.

No índice de 53 países, divulgado segunda-feira, Cabo Verde desceu, porém, dois lugares em relação a 2009, ficando agora atrás das Maurícias, país que mantém o primeiro lugar, Seicheles e Botswana, com a África do Sul a fechar os cinco primeiros.

Os últimos países da lista são a Eritreia, Zimbabué, República Democrática do Congo, Chade e Somália.

A tabela avalia quatro critérios de governação – Desenvolvimento Humano, Participação e Direitos Humanos, Segurança e Estado de Direito, Oportunidades de Sustentabilidade Económica.

Ahmed Salim, antigo secretário-geral da extinta Organização da Unidade Africana (actualmente União Africana) e um dos administradores da fundação, informou que, à semelhança do ocorrido no ano passado, a Fundação decidiu este ano não atribuir o prémio anual a um estadista africano que se tenha particularmente distinguido pela sua boa governação.

O prémio, de cinco milhões de dólares, foi atribuído na edição inaugural, em 2008, a Joaquim Chissano, ex-presidente de Moçambique, e, no ano seguinte, a Festus Mogae, ex-chefe de Estado do Botsuana.

Fundador da empresa de telecomunicações africana Celtel International, Mo Ibrahim, nascido no Sudão em 1946, é considerado um modelo de cidadão africano bem sucedido, que privilegiou uma gestão ética do negócio.

Mo Ibrahim vendeu a empresa em 2005 – sete anos depois de a ter criado – a um operador do Kuwait por 3,4 mil milhões de dólares, fortuna que financia a Fundação e o prémio.

Fonte: Notícias Lusófonas

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