Se sonhamos com um Brasil grande temos que educar nossas crianças.Para isso,nada melhor do que incutir nesses seres em formação o apreço pela leitura e pelo conhecimento.
Precisamos reconhecer a Literatura como um patrimônio cultural da sociedade e um instrumento de preservação da sua memória.
A minha formação literária vem da infância ,época em que bebi o leite do conhecimento nos muitos livros que me eram ofertados e religiosamente lidos e apreendidos;pois,não basta a leitura pela leitura,porém,a apreensão desse conhecimento a nós repassado,pois,do contrário não passaríamos de um analfabeto funcional.
As festas literárias –e,não me refiro ás Bienais,apenas - ,mas,a todas as festas como A FLIMAR,de Marechal,a FLIP,de Paraty que entre tantas,ajudam a formar leitores e o desabrochar de novos talentos literários.
É importante criar nas pessoas o desejo de ler;daí a importância dos escritores nas escolas.
Sempre que conhecemos alguém nasce o desejo de saber mais sobre esse alguém; nossas crianças e adolescentes irão se interessar pela obra do escritor que as visitou e cujas obras foram adotadas como livros para-didáticos.
Uma conversa saudável entre o leitor e o escritor é essencialmente benéfico para o surgimento de uma parceria literária que só tende a engrandecer o país.
Necessária se faz, também, a parceria das grandes empresas ,pois,nada se faz sem apoio financeiro.
Recém chegada de Marechal Deodoro,onde participei da Flimar,pude perceber o entrosamento perfeito entre os patrocinadores e o poder público organizador da festa;tudo correu como água para chocolate e o resultado foi uma festa inesquecível.
Oxalá cada pequeno município,fizesse quiçá uma festa deste porte,mas,promovesse um entrosamento entre escritores e leitores nas escolas,onde o escritor,um formador de opinião,passaria diversão e conhecimento para os estudantes.
Ler um livro,debatê-lo,trocar opiniões,discuti-lo – que maravilhosa oportunidade de crescimento ambos teriam;como um novo jardim de Academus, os jovens seriam amamentados de poesia e os autores energizados pelo entusiasmo do público juvenil.
Não é tão difícil assim realizar esse desejo.
Bastam duas palavrinhas:
Eu quero!
Eu posso!
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