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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Novas de Cabinda...

Diplomatas da União Europeia acreditados em Angola estão de visita à província de Cabinda. Dizem estar satisfeitos com as obras sociais levadas a cabo pelo Executivo. Mas nenhum deles falou da pretensa violação de Direitos Humanos no Enclave. A sociedade civil local esperava mais da sobredita delegação.

Os embaixadores dos países membros da União Europeia acreditados em Angola, que se encontram em Cabinda desde segunda-feira última para uma visita de dois dias mostraram-se impressionados com as obras sociais em curso nesta província. Durante a visita na tarde de segunda-feira a algumas obras de projectos sociais em curso na cidade de Cabinda, o embaixador da Holanda, Cornelio Van Hork, instado a debruçar-se sobre os mesmos no final das visitas disse que está muito feliz com os investimentos que o governo de Cabinda está a fazer na região.

Cornelio Van Hork disse ainda que ao constatarem in loco os investimentos que o Governo está a fazer para o combate à pobreza e à melhoria das condições de vida as populações «nos sentimos muito impressionados». «O que acabo de ver aqui nos serviços de montagem da turbina a gás para o fornecimento de energia eléctrica à cidade de Cabinda e o município de Cacongo, me deixa muito feliz porque vai satisfazer muitas das preocupações da população», disse o diplomata.

Quanto às obras da nova ponte cais, as quais estão na fase derradeira, o diplomata reconhece ser um investimento que vai acabar algumas dificuldades que os operadores locais vivem. «É um trabalho bem feito e esperarmos que o mesmo venha cumprir com os seus propósitos porque esta ponte cais é o início do programa de investimento do novo porto de Cabinda e porque o crescimento económico vai realmente aumentar e as infra-estruturas que estão projectadas para a construção serão muito superiores do que existe agora na província», disse.

A delegação composta por 10 elementos visitou ainda as obras da Faculdade de Medicina, que conta com oito pavilhões, onde igualmente funcionará o curso superior de enfermagem e também terá um Instituto Médio de Saúde (IMS).

Entretanto, o primeiro-secretário da Embaixada de Portugal em Angola, Paulo Lourenço, disse segunda-feira naquela cidade que a visita dos embaixadores dos países membros da União Europeia acreditados em Angola à província de Cabinda é importante para a Comunidade Europeia porque vai permitir uma avaliação mais rigorosa e objectiva das circunstâncias no terreno.

Em entrevista exclusiva à Angop a margem do final do encontro entre os embaixadores e os operadores económicos da região, o diplomata disse que essa avaliação rigorosa e objectiva visa fundamentalmente avaliar no seu conjunto os progressos existentes e «pensar em conjunto o que se pode fazer».

«Estamos aqui em Cabinda também na qualidade de observadores para conhecer melhor a realidade da província (….) não chega estar em Luanda é preciso vir as províncias e esta visita é extremamente enriquecedora», disse.

Lembrou a visita do Embaixador de Portugal a Cabinda tendo sublinhado que nesta deslocação dos embaixadores da UE em Angola não quiseram estar ausentes.

Paulo Lourenço falou da questão da concessão dos vistos normais ou ordinários e de trabalho e dos atrasos que se vem registado na cedência dos mesmos, tendo julgado que a recente visita do ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a Angola foi um assunto que foi abordado com muita profundidade. «Julgo que foram feitos progressos importantes nesta matéria, trata-se de uma preocupação não apenas da República Portuguesa mas de todos os Estados da União Europeia que participam na construção e reconstrução de Angola», rematou.

Sublinhou ainda que todos os países que têm empresas a operarem em Angola essa preocupação deve existir para permitir os agentes económicos terem uma certa facilidade nos seus movimentos no respeito e na observância das leis em vigor do Estado angolano. «O que posso dizer, é uma preocupação genérica para todos os Estados que têm aqui empresas que investem em Angola especialmente para Portugal que tem um número considerável de cidadãos portugueses, uma numerosa comunidade e empresarial sendo um parceiro privilegiado de Angola», ressaltou.

Compreendendo algumas dificuldades que ainda existem em Angola, o primeiro- secretário da Embaixada portuguesa em Angola disse que o país africano deixou de ser emigração e passou a ser um país de imigração. No entanto avança que nesta perspectiva Angola passou a uma realidade totalmente nova e precisa de tempo para se adaptar.
«Temos esperança que com a determinação que sentimos da parte do Executivo angolano durante essa visita se possam fazer progressos sempre que compreendemos bem as próprias dificuldades de Angola nessa adaptação ao novo ambiente e circunstâncias», disse.

Reconheceu a presença já a longos anos da comunidade portuguesa em Angola e em particular em algumas províncias facto que segundo ele o Estado português procura acompanhar a situação desses cidadãos e dar mais apoio.

Disse que em Cabinda «há também expectativa e ansiedade por essa parte dos portugueses para que mantenha um consulado», mas avançou que neste momento «o que podemos dizer com as actuais limitações do orçamento de Portugal é que gostaríamos de ter mais consulados do que aqueles que actualmente temos».

Porém a pensar na ampliação da rede consular em Angola aumentado o número dos já existentes, Paulo Lourenço disse que neste momento só temos consulados gerais em Luanda e Benguela que cobrem um a parte norte e outro a sul.

Contudo garantiu que «estamos a rever isso porque Angola é uma prioridade para Portugal e tem uma relação privilegiada e nós obviamente seremos consentâneos com essa realidade», rematou o diplomata.

Fonte: Notícias Lusófonas

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