Falando em exclusivo à PNN, o empresário e ex-presidente da Confederação das Associações económicas de Moçambique, Salimo Abdula, disse que Moçambique é um dos países que, nos últimos anos,tem registado um desenvolvimento assinalável nos negócios, facto a que o empresariado local não está indiferente O sector empresarial expande os seus serviços e continua a manter boas relações com o mercado exterior.
«Moçambique tem uma longa experiência nos negócios, devido à sua localização, pois beneficia da vantagem dos portos que são explorados com os países vizinhos, nomeadamente Malawi, Zimbabwe, Zâmbia e República Democrática do Congo. O nosso país tem grandes potencialidades em termos de negócios a nível da região da Àfrica Austral», disse Salimo.
Ainda de acordo com o empesário de Moçambique figura na lista «dos dez países desevolvidos em termos de ambiente de negócios na região da Àfrica Austral».
Sobre as dificuldades da classe empresarial no país, a fonte adiantou que esta está a melhorar, sendo que a sua incidência se deu nas pequenas e médias empresas (PM). O ministro admitiu melhorias na burocrácia e corrupção nas PME, tendo por outro lado reconhecido a existência de dificuldade de acesso ao financiamento.
«A burocracia tem sido um dos principais obstáculos ao investimento. A burocracia é que cria a corrupção. Em Moçambique registámos melhorias nos últimos anos, mas o Governo deve trabalhar mais para acabar difinitivamente com a burocracia nas instituições do Estado, eliminando assim a corrupção», disse o ministro da Economia.
«Hoje o Governo condena os corruptos gestores públicos, devemos reconhecer esse esforço, mas não significa que temos a missão cumprida. Ainda temos muito a fazer para termos um país livre» de corrupção, disse Salimo Abdula.
Para o ex-presidente da CTA, a implementação da Estratégia Anti-Corrupção, aprovada pelo Governo em 2006, tem sido implementada, embora com algumas dificuldades. O ministro disse ainda que o controlo da corrupção exige a colaboração e o diálogo entre o Executivo, o sector privado e a sociedade civil, com acções complementares e uma monitoria conjunta.
Fonte: Notícias Lusófonas
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