Ao longo da sua campanha, o Doutor Fernando Nobre afirmou por várias vezes que esta seria a sua primeira e última candidatura presidencial – e que, caso não ganhasse, voltaria tranquilamente à AMI, com a consciência tranquila. Decerto, tem todo o direito a fazê-lo. Para mais, todos sabemos o quanto a AMI é uma instituição meritória e benemérita, além e aquém fronteiras. Apenas na AMI, o Doutor Fernando Nobre tem feito mais por Portugal do que a grande maioria – passe o eufemismo – dos nossos políticos.
Há, contudo, uma outra possibilidade. Sem deixar a AMI, o Doutor Fernando Nobre poderia liderar, ou pelo menos apadrinhar, a criação de um projecto cívico, na sua acepção mais ampla, ou seja, de um projecto cívico que tivesse também uma dimensão política.
Desde já lhe antecipamos que o MIL está disponível para colaborar nesse projecto, desde que, obviamente, ele mantenha as duas bandeiras que motivaram o nosso apoio à sua candidatura.
Caso isso não aconteça, também desde já lhe antecipamos que, pela nossa parte, iremos continuar a erguer bem alto estas duas bandeiras: a de uma visão política supra-partidária e a da aposta estratégica na convergência lusófona. Isto, obviamente, para além dos seus outros desígnios estratégicos, com os quais todos estamos, mais ou menos, de acordo: Justiça, Saúde, Educação, Produção Nacional, etc.
1 comentário:
Caro Renato
Corroboro a sua mensagem, muito especialmente na afirmação final e ressalvando a referência a movimentação política, entendida esta em sentido geral, como acção cívica não partidária.
Saudações do
A. C. Alves
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