José Brito reitera, porém, que não está prevista a adesão de Cabo Verde à NATO, mas desdramatiza o facto de, mais uma vez, o alargamento da organização a sul ter ficado fora da agenda da Cimeira da Aliança Atlântica, realizada em Lisboa em Novembro.
"A Cimeira da NATO era para os membros da NATO. Aprovaram os conceitos estratégicos, uma mudança para se adaptar à nova situação mundial, que já não é a bipolarização, mas sim outro tipo de ameaças", disse, depois de questionado sobre os resultados da Cimeira de Lisboa.
"Acompanhámos todo este processo e sempre reafirmámos a nossa disponibilidade para cooperar para a paz, para a luta contra o terrorismo, por todos esses aspectos que preocupam a NATO e que preocupam também Cabo Verde", acrescentou. "É evidente que se há áreas em que podemos eventualmente colaborar vamos colaborar, mas sem ser membros da NATO. Não está prevista uma adesão", concluiu.
Em Novembro, numa entrevista à Lusa, a ministra da Defesa cabo-verdiana, Cristina Lima, lembrou que a adesão de Cabo Verde à NATO está fora de questão, mas admitiu que o futuro poderá passar pela "segurança cooperativa", ou seja, agir onde houver ameaças.
Fonte: Notícias Lusófonas
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