A libertação dos activistas dos Direitos Humanos, detidos desde Janeiro na Unidade Penitenciária do Yabi (UPY) após o ataque da FLEC à escolta militar angolana à selecção de futebol do Togo, a 8 de Janeiro, acontece apenas a dois dias do Natal e pouco após de dois juízes antiterrorista do Ministério Publico francês ter acusado Rodrigues Mingas de «associação criminosa em relação com organização terrorista» no processo do ataque à equipa togolesa.
José Marcos Mavungo alertara esta segunda-feira sobre estado saúde de padre Raúl Tati que se «encontra doente em consequência de maus tratos de que foi vítima na Direcção Provincial de Investigação Criminal de Cabinda (DPIC) e de condições pouco higiénicas e inadequadas na UPY.»
O advogado Francisco Luemba e o activista André Benjamim Fuca «têm também a saúde debilitada. O primeiro queixa-se com muitas dores, está igualmente magro e pálido e sofre de um problema nos rins. O activista Benjamin Fuca sofre de tensão alta, é diabético e, desde a sua detenção, nunca fez um exame médico» adiantou Mavungo em comunicado.
O Tribunal Constitucional pronunciara-se sobre a inconstitucionalidade das condenações de Padre Raúl Tati, Francisco Luemba, Belchior Lanso Tati, André Zeferino Puati e Benjamin Fuça, hoje libertados.
Fonte: Notícias Lusófonas
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