É também o número de posts aqui no DV, em quase sete anos. Dá 887,57143 posts por ano, para quem não tenha o telefone ou a vontade à mão. 2,4317025 por dia. Não são grande coisa, mas também não são muitos, o que parecendo que não ajuda - se fossem muitos e maus seria pior.
É um bocado chato falar em números tão pouco redondos, mas a verdade é que os outros têm-me escapado todos; falhei o 6,000, 0 6,100 e o 6,200. Gostaria de me lembrar do 6,666, mas também não tenho a certeza. Nestes 6,213 há muitas fotografias (aparentemente indispensáveis), muitos poemas péssimos (idem) e muitas músicas, que não deviam entrar no cômputo final.
Não gosto muito do que escrevo - parece-me de uma forma geral fraco e piegas - mas gosto de o escrever, o que me parece ser a razão principal para se ter um blog. O que me fascina é que este não tenha servido para afastar muita gente de mim. Não tem nada a ver com os sentimentos, mas sim com a importância que se dá à boa literatura. Se alguém me disser que gosta de ler e do DV eu duvido da capacidade crítica da pessoa. Se me disser que gosta do DV por outra razão qualquer agradeço, empenhado e, por vezes, constrangido. Porque há uma coisa, e uma só, de que gosto neste blog tal como gosto em mim: é a independência. Escrevo o que quero quando quero como quero da mesma forma que faço tudo o que faço. 6213 manifestações dessa independência - às vezes apetece-me celebrá-las, redondas ou não.
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