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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Promoção peca por ser "carregada de simbolismo" e falta de pragmatismo

Muitos projectos de promoção da língua portuguesa pecam por serem carregados de simbolismo e não serem pragmáticos, disse hoje em Lisboa o diretor executivo do Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR).

“Muitas vezes, os projectos de expansão ou de promoção da língua portuguesa pecam por serem projectos que estão carregados de simbolismo. Eles são simbólicos, não são pragmáticos”, declarou à Lusa Carlos Lopes.

O responsável das Nações Unidas falou à margem do Encontro Internacional Língua Portuguesa e Culturas Lusófonas num Universo Globalizado, na Fundação Calouste Gulbenkian.

“Em termos pragmáticos, o projecto de transformar o português em língua oficial da ONU custaria 120 milhões de dólares por ano. Estes 120 milhões podem permitir a criação um programa de jovens funcionários (lusófonos), que existe para muitos países”, disse ainda Lopes.

Segundo o responsável da ONU, “pode-se ter 600 jovens funcionários que seriam enviados para vários organizações internacionais, que iriam criar muito mais espaço para a língua portuguesa”.

Estes jovens “iriam transformar completamente a presença do português, em vez ter os documentos do Conselho de Segurança em português, que ninguém vai usar”, acrescentou.

“Ocupar o púlpito para defender uma língua sempre trouxe benefícios políticos para os protagonistas, fazer algo pela mesma, é uma batalha inglória que arrecada poucos trunfos”, disse ainda.

Segundo Carlos Lopes, “não se mede a influência no sistema internacional só porque uma língua é oficial”.

O funcionário da ONU disse que o francês está cada vez a ser menos utilizado nas Nações Unidas e que o russo e o chinês são usados de forma “marginal”, sendo todas estas línguas oficiais na organização.

Carlos Lopes sublinhou a presença de lusófonos em postos chaves das instituições internacionais.

O responsável da UNITAR revelou que a preocupação com a língua é generalizado entre os países e que os meios de informação virtuais estão ser muito importantes na divulgação das línguas.

Para Carlos Lopes, os jovens são “agentes das novas formas de sociabilidade (redes sociais na Internet) e fazem crescer uma língua de forma exponencial”, considerando ainda que países com população mais idosa vão acabar por “perder este jogo”.

O português é a sexta língua mais utilizada na Internet, um “feito considerável” para Carlos Lopes.

Até 2050, o português pode subir para 4.º ou 3.º lugar neste ranking, mas “tudo depende dos incentivos para a criação de produção de conteúdos”.

O responsável da UNITAR declarou ainda a China está a apostar na expansão do mandarim como “fator de relacionamento com o mundo e o reconhecimento do país”.

A China fez acordos com 32 universidades africanas para a criação de Institutos Confúcio, que ensinam o mandarim como segunda língua.

Carlos Lopes também questionou de que servem as lamentações sobre a situação da língua portuguesa, que em geral estão associadas “à falta de visão política, às limitações da CPLP e à desgraça do IILP (Instituto Internacional da Língua Portuguesa)”.

Fonte: Lusa

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