Só teremos uma “Lusofonia Global e Dinâmica”, como pretende o Doutor Fernando Nobre, quando o Espaço Lusófono for um Espaço de Paz, Justiça e Prosperidade. Como é sabido, isso ainda está muito longe de acontecer. Neste momento, o caso mais grave vive-se na Guiné-Bissau. Neste país lusófono, por múltiplas razões – em particular, pelo facto da Guiné-Bissau se ter tornado um local de eleição para o tráfico internacional de droga –, não têm havido condições mínimas de segurança. Daí os múltiplos assassinatos que têm ocorrido – inclusive de Personalidades de Estado…
A situação tem-se agravado de tal modo que as próprias Autoridades da Guiné-Bissau, a começar pelo seu Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, apelaram à constituição de uma Força Internacional de Manutenção de Paz. As Autoridades dos restantes Países Lusófonos, parceiros da Guiné-Bissau na CPLP: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, não podem ficar indiferentes a este apelo. Para bem da população-irmã guineense, para a própria preservação da independência da Guiné-Bissau, essa Força de Manutenção de Paz deverá ser, tanto quanto for possível, uma Força Lusófona. Escusado será explicar porquê, por ser por demais óbvio: como aconteceu em Timor-Leste no passado recente, uma Força Lusófona de Manutenção de Paz garante, à partida, uma melhor relação com a população local…
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