É, aliás, bizarro que, se até em países como a Alemanha se têm esbatido esse tipo de preconceitos*, alguns por cá insistam em argumentos objectivamente racistas. E logo em Portugal – como costumamos dizer, em Portugal, dada a nossa História, ser racista não é apenas estúpido como também, senão sobretudo, anti-patriota…
Ao invés, qualquer selecção nacional portuguesa será tanto mais representativa quanto mais incluir atletas oriundos de outros países, desde logo, de outros países lusófonos – como era o caso. Portugal, no seu todo, será tanto mais Portugal quanto mais assim for: lusofonamente multicolor…
* Na Alemanha, de resto, segundo o que fui lendo na imprensa, deu-se uma curiosa, mas não surpreendente, aproximação dos contrários: enquanto a extrema-direita renegou a selecção alemã por incluir jogadores de origem turca e africana, a extrema-esquerda, sempre avessa a todos os símbolos nacionais, passou o Mundial a queimar bandeiras…
1 comentário:
Caríssimo Renato,
Subscrevo inteiramente a tua posição, pois num mundo Global e, em particular, no nosso país que teve um passado em que nos cruzámos com múltiplos povos qualquer complexo é um puro dislate, um ataque aos mais elementares Direitos Humanos e um atravancamento ao nosso sentimento e à nossa noção de lusofonia.
Um abraço Mil-itante,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
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