Arzemiro dos Prazeres foi eleito com 35 votos a favor, dois votos contra, sete abstenções e seis votos em branco durante uma sessão parlamentar extraordinária convocada unicamente para a eleição do sucessor de Francisco da Silva.
O novo presidente do parlamento lembrou que o arquipélago está a cinco meses do final do mandato, sublinhando, no entanto, que apesar de “período curto” poderá assumir “outra extensão de acordo com o comportamento que cada um de vier a revelar no período se avizinha”.
“No plano político, podemos vir a ser chamados, porém, a uma atuação eventualmente complexa, como é peculiar nos períodos eleitorais”, disse.
“A sobreposição das eleições regionais, autárquicas e legislativas, é um facto que se traduz em violação de alguns preceitos legais e poderá acarretar determinados transtornos na sua realização”, sublinhou.
O novo presidente do parlamento disse que o país “está em presença de uma situação inédita do quotidiano político eleitoral”, tendo chamado à atenção para, “no momento devido, estarem todos à altura das expectativas dos concidadãos”.
Arzemiro dos Prazeres, nascido em 24 de Outubro de 1958 na ilha do Príncipe, licenciado em biologia marítima pela universidade federal rural do Rio de Janeiro, membro da direcção do Partido de Convergência Democrática (PCD), foi director geral das pescas, ministro do Comércio, Indústria e Turismo, ministro das Infraestruturas e director executivo das zonas francas até a sua eleição para o segundo mais importante órgão de soberania são-tomense.
“O sentimento que neste momento me invade é o plena responsabilidade, pois é com muita responsabilidade que terei que assumir o término da presente legislatura, munindo-me, se tal for possível do legado e dos ensinamentos deixado por ele (Francisco da Silva), unanimemente reconhecido por toda a nação são-tomense”, disse o novo presidente da Assembleia Nacional são-tomense.
Recordou os feitos do antigo presidente da Assembleia Nacional e reconheceu que preencher um cargo como aquele para o qual foi eleito não ser tarefa fácil.
“Não é tarefa fácil colmatar a falta de um dirigente que conseguia ser ao mesmo tempo conciliador, dialogante, tolerante, moderador, pacifista, um magnânimo”, declarou.
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