Gastamos mais do que podemos pagar. E apenas foi possível viver assim durante quase vinte anos porque o crédito foi barato e estivémos a coberto do euro. Agora que a bolha do crédito eterno (e crescente) estourou e o euro revelou todas as suas contradições e fragilidades internas, nada mais nos resta além de salvar os empregos que restam, reduzindo o nosso nível de vida no imediato - de forma global e em todos os escalões sociológicos - e reinstaurando barreiras alfandegárias enquanto reconstruímos o tecido produtivo que a Globalização e os "Senhores da Europa" nos roubaram.
MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaterça-feira, 25 de maio de 2010
Portugal: o Vício da Dívida
Gastamos mais do que podemos pagar. E apenas foi possível viver assim durante quase vinte anos porque o crédito foi barato e estivémos a coberto do euro. Agora que a bolha do crédito eterno (e crescente) estourou e o euro revelou todas as suas contradições e fragilidades internas, nada mais nos resta além de salvar os empregos que restam, reduzindo o nosso nível de vida no imediato - de forma global e em todos os escalões sociológicos - e reinstaurando barreiras alfandegárias enquanto reconstruímos o tecido produtivo que a Globalização e os "Senhores da Europa" nos roubaram.
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