Foi um discurso marcante, como havia sido antecipado. Com uma convicção que contagia e entusiasma, o Doutor Fernando Nobre reiterou as traves-mestras da sua candidatura, tendo ainda a oportunidade de desenvolver algumas ideias relativas aos acontecimentos dos últimos tempos (nomeadamente, a da criação de uma Agência Europeia de Rating, que,
a priori, nos salvaguardaria mais dos ataques especulativos de que temos sido alvo). Para mais, como o Doutor Fernando Nobre defendeu, um Presidente, sem se imiscuir na gestão corrente da governação do país, deve contribuir para a definição do seu rumo estratégico…
Mas o que impressiona mais no Doutor Fernando Nobre é, de facto, a convicção: na sua boca, palavras como “dignidade”, “esperança”, “ética”, “justiça”, “deveres”, “patriotismo”, “lusofonia”, entre outras, não são palavras vãs…
Tudo isto perante uma sala repleta, onde encontrámos muitos conhecidos – como alguém lembrou, os “bons espíritos” (re)encontram-se sempre nas ocasiões propícias. E que mais propícia ocasião poderia haver?
Uma palavra final para a organização – simplesmente, impecável.
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