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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 8 de abril de 2010

«Um Estado falhado, sem condições para ser considerado um país», diz Fernando Ká

A Guiné-Bissau é "um Estado falhado", que não reúne "as condições necessárias para ser considerado um país", disse hoje à Lusa Fernando Ká, um dos responsáveis da Associação Guineense de Solidariedade Social (AGUINENSO).

"A Guiné-Bissau é um país falhado. A Guiné não é um Estado se nós falarmos de um Estado, de um país. A Guiné não reúne as condições necessárias para ser considerado um país", vincou.

Os acontecimentos do passado dia 1, em que um grupo de militares levou a cabo uma intervenção que manteve o primeiro-ministro detido por algumas horas e que mantém desde então o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas sob custódia, explicam a mágoa que Fernando Ká sente.

"Por isso é que anda assim. Estamos numa fase de construção do país. A Guiné-Bissau tem que viver no concerto das nações e não pode andar permanentemente a viver essa situação de instabilidade, dando uma imagem bastante negativa", defendeu.

A AGUINENSO realiza neste domingo, em Lisboa, uma manifestação em prol da paz e em que vai ser pedida uma "intervenção urgente" das Nações Unidas na Guiné-Bissau, através do envio de capacetes azuis.

"A Guiné-Bissau depende fundamentalmente do exterior. Não tem capacidade para resolver por si só os problemas", alertou Fernando Ká.

No comunicado em que anuncia a manifestação de domingo, a AGUINENSO justifica a "intervenção urgente" das Nações Unidas para "garantir a reforma necessária das Forças Armadas e da Segurança, conferindo-lhes o equilíbrio étnico e a preparação militar adequada à necessidade do país".

"O adiamento 'sine die' dessa reforma, além de ser o foco de permanente instabilidade no país, poderá desencadear, mais cedo ou mais tarde, um conflito armado de consequências imprevisíveis", conclui o documento.

Fonte: Notícias Lusófonas

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