De acordo com um comunicado, depois de dois dias de diálogo entre doadores internacionais e Estados frágeis sobre os desafios da construção da paz, a Declaração de Díli representa "uma nova Visão para a Construção da Paz e dos Estados".
Os doadores internacionais e Estados frágeis comprometeram-se, através daquele documento, a tomar medidas imediatas para desenvolver um Plano de Acção Internacional para a Construção da Paz e dos Estados.
Ficou definido que esse Plano deve dar "especial atenção" a quatro áreas: capacidades de desenvolvimento, instrumentos de apoio, processos de planeamento e diálogo político.
O Plano de Acção deverá ser concluído e entregue na próxima reunião, que decorrerá em Seul, em Novembro de 2011.
No seu discurso de encerramento da reunião em Díli, o primeiro ministro timorense, Xanana Gusmão, disse que aquele era "um momento histórico para Timor-Leste".
"Hoje juntámos a nossa história à de outros países com um passado comum e testemunhámos que não estamos sós nos nossos esforços de construção da Paz e do Estado", disse o chefe do Governo.
"Unimos numa só voz as vozes de vários países em situações de fragilidade idênticas, e as de países parceiros empenhados a acompanhar-nos nos nossos grandes desafios", acrescentou.
Por seu lado, o Presidente Timorense, José Ramos-Horta, pediu aos doadores no seu discurso, no primeiro dia de reunião, para continuarem a dar apoio a Timor-Leste.
Ramos-Horta defendeu ainda que a paz é o meio mais eficaz para desenvolver um país e para ajudar os Estados Frágeis a saírem de situações difíceis.
Ao falar também na conferência, a ministra das Finanças timorense, Emília Pires, afirmou que Timor-Leste "entrou entusiasticamente numa nova fase de desenvolvimento" e instou os países e delegações presentes a "continuarem a caminhar ao lado" do país.
Mais de 100 delegados de 40 países e doadores internacionais estiveram presentes na reunião.
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