1. Portugal deve ser pensado não apenas no espaço europeu mas também no espaço lusófono, que de resto extravasa o espaço da CPLP. Há em todo esse espaço um potencial cultural – mas também social, económico e político – ainda por cumprir. Nessa reorientação estratégica de Portugal está a chave da resolução da grave crise estrutural em que vivemos.
2. A regeneração da democracia em Portugal passa por dar mais poder à sociedade civil – e daí, também, a importância desta candidatura. Só um candidato não dependente e por isso não refém da partidocracia tem condições efectivas para dar mais poder à sociedade civil.
3. A antinomia “esquerda-direita” confunde mais do que esclarece – perguntou o próprio Doutor Fernando Nobre: na medida em que me assumo como “patriota” e “lusófono”, tenderei a ser considerado como “de direita”; enquanto pessoa que sempre teve “preocupações sociais”, tenderei a ser considerado como “de esquerda”. Serei então de “esquerda” ou de “direita”?
Um excerto dessa entrevista pode ser visto em:
http://www.youtube.com/profile?user=movimentolusofono#p/u/0/WbhVJwsb7FU
1 comentário:
Bom, é "dos nossos", não há muito mais a dizer.
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