Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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5 comentários:
O que acho mais triste é a falta de franqueza e camaradagem, teria sido mais simples: «Companheiros, eu não posso apoiar, porque já tenho outro candidato, sou socialista e maçon.»
Em frente!
Bom, quanto a maçon, Fernando Nobre também é e tem amigos socialistas, aliás o Dr. Mário Soares esteve na cerimónia do MIL.
Fernando Nobre não é maçon - demonstre que é maçon, ou é apenas mais um ingénuo a espalhar um boato...
Tem amigos em todos os partidos. Mário Soares esteve presente numa cerimónia de homenagem ao Embaixador do Brasil na CPLP, Lauro Moreira - nenhuma relação com Fernando Nobre, e realizada antes deste ter anunciado a intenção de se candidatar - outro boato, o de que Fernando Nobre teria o apoio de uma suposta «ala soarista» (aliás, a tal «ala soarista» está já quase toda no caixão...).
... Mas teria a sua piada se a origem do boato fosse Mário Soares ter estado nessa cerimónia - e o posterior apoio do MIL a Fernando Nobre...
Eu sei como se espalham esses boatos... faz-se uns comentários em notícias de jornal e blogues - e depois deixa-se o curso das palavras aos alcoviteiros.
OK, eu confesso:
Na sessão da Academia das Ciências de entrega do Prémio Personalidade Lusófona ao Embaixador Lauro Moreira, depois de ter feito o meu discurso, o Doutor Mário Soares, que estava sentado à minha esquerda, virou-se para mim e disse:
“Gostei muito do vosso discurso. Vocês, de facto, são um movimento importante. De tal modo que acho que deveriam lançar um candidato à Presidência da República. Tenho até um nome para vos sugerir: Fernando Nobre. Eu faço o necessário para dar cabo do pateta alegre e para fazer chegar o Nobre à segunda volta. Depois, a sós com o Cavaco, é canja… Uma vez eleito, já está tudo combinado: o Nobre reinstaura a monarquia e abdica no dia seguinte. O Rei, obviamente, serei eu (quem mais poderia ser?). Depois, eu próprio abdicarei para o meu filho, o João Soares. Eu tenho ainda que escrever o tal romance que irá ganhar o Nobel, para destronar o Saramago. E o João tem andado desempregado – falando com a Maria, cheguei à conclusão que Rei de Portugal é um cargo adequado para ele (ainda pensei torná-lo Rei da Europa, mas não há maneira de a Europa se tornar numa “pátria”). O João é um excelente rapaz, só não tem muito jeito para falar. Por isso, proponho que você fique como o porta-voz da Coroa (já percebi que você tem muito jeito para o cargo). Também sei que entre vós há uma pessoa com muito jeito para usar o machado. Pode ficar como o carrasco do Rei: com os modelos educativos instituídos nos meus governos, enxameei o país de palermas… Então, acordo feito?”
Até ao momento, o acordo está a resultar…
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