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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 16 de março de 2010

Lideranças africanas falharam, afirmou em Maputo Mo Ibrahim

O magnata britânico de origem sudanesa Mo Ibrahim considerou hoje em Maputo que “as lideranças africanas falharam” na governação dos seus países, apontando a integração económica do continente como a única via de “sobrevivência” de África.

Mo Ibrahim, que acumulou fortuna no sector das telecomunicações no Reino Unido, responsabilizou as “falhas monumentais dos líderes africanos após a independência”, quando falava em Maputo numa palestra subordinada à “Integração Económica de África”.

“Quando nasceram os primeiros Estados africanos independentes nos anos 50, África estava melhor em termos económicos. Estava em melhor situação do que a Ásia, mas as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”, sublinhou o magnata.

As responsabilidades pelo marasmo económico devem ser repartidas também pelos cidadãos comuns, porque permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes, considerou Mo Ibrahim.

O empresário qualificou de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.

“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatizou Mo Ibrahim, apontando de seguida o que considera a solução para os problemas africanos.

“Sem bons líderes, boas instituições e boa governação, não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”, sublinhou o empresário.

Para Mo Ibrahim, a única saída para a situação de África é a integração económica do continente e a rutura com o atual quadro, caracterizado pelo fraco contacto comercial entre os Estados do continente.

“África deve abrir-se entre si e permitir a liberdade das pessoas, serviços e bens. É inaceitável que o comércio dentro do continente seja de apenas oito por cento”, sublinhou Mo Ibrahim.

Face aos erros acumulados no passado, as novas gerações devem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo desenvolvimento tecnológico, principalmente ao nível da informação e comunicação, para dar a África o salto necessário em direção ao bem-estar, disse.

Mo Ibrahim está desde Domingo em Maputo para avaliar o impacto das realizações que Joaquim Chissano ex-chefe de Estado moçambicano tem vindo a empreender com o dinheiro do Prémio Mo Ibrahim, no valor de cinco milhões de dólares (3,6 milhões de euros), que ganhou em 2007.

O Prémio Mo Ibrahim foi instituído pelo magnata britânico em 2007, como forma de reconhecer ex-chefes de Estado que deixaram voluntariamente o poder e governaram de acordo com princípios democráticos.

Fonte: www.noticiaslusofonas.com/view.php?catogory=Brasil

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