Octávio Tavares falava na cerimónia de entrega de um conjunto de acervos bibliográficos para complementar, nalguns casos, e criar, noutros, bibliotecas em todo o arquipélago, permitindo o acesso da população à leitura em língua portuguesa.
Hoje, e no quadro de uma estratégia alargada de promoção do livro, da leitura e da língua portuguesa em Cabo Verde, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) entregou centenas de livros a várias instituições cabo-verdianas, iniciativa promovida pela Embaixada de Portugal na Cidade da Praia e que acontece todos os anos desde 2005.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do IPAD, Manuel Correia, sublinhou que a ideia é “contribuir para o esforço nacional de alargamento e consolidação da rede pública de leitura” em Cabo Verde.
A oferta consubstanciou-se na entrega de quatro bibliotecas de cerca de 400 títulos cada, que incluem obras de referência da literatura portuguesa, infanto-juvenil, clássicos da literatura mundial, dicionários, enciclopédias, mapas e manuais escolares.
Os beneficiários foram as câmaras de Porto Novo (ilha de Santo Antão) e de Mosteiros (Fogo), o Centro da Juventude do Maio e a Escola do Ensino Básico Integrado SOS do Lavadouro, na Cidade da Praia, que goza do estatuto de Escola Associada da UNESCO.
A Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) foi também contemplada com a oferta de uma biblioteca técnica de cerca de 110 livros e de equipamento informático, o que, disse à Lusa a presidente da instituição, Hulda Moreira, “cria melhores condições para o exercício da profissão” no arquipélago.
A cooperação portuguesa entregou também coleções editadas pela Imprensa Nacional Casa da Moeda ao Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro (IBNL) e às Universidades de Cabo Verde e de Santiago.
Uma outra colecção de livros técnicos foi ainda oferecida à Polícia Judiciária de Cabo Verde, oferta enquadrada no programa em curso de apoio ao setor da justiça e que constitui um reforço ao acervo bibliográfico disponibilizado há um ano.
Desde 2005, a cooperação portuguesa assegurou o apetrechamento de bibliotecas de 10 escolas em cinco ilhas (Santiago, Santo Antão, Fogo, Maio e Sal), de 11 bibliotecas municipais noutras tantas (Santiago, Brava, S. Nicolau, Boavista e Santo Antão) e de uma de uma organização não governamental de Santiago.
Fonte: www.noticiaslusofonas.com/view.php?catogory=Brasil
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