O número 5 que está para sair da Revista Nova Águia na próxima semana recolhe ensaios, estudos e poemas de variadíssimos colaboradores em volta do centenário d’ A Águia e da actual realidade cultural do nosso país. Tenho o prazer de colaborar neste número com um pequeno ensaio que estou certo, passe a soberba, agradará à maioria dos leitores! Em relação aos outros leitores, cá estará este espaço de interactividade para dizerem de vossa justiça… Entretanto, fica no “segredo dos deuses”, ou dos mais curiosos, o título do meu artigo deste número.
Para os mais sedentos de pormenores, posso deixar o endereço do blogue da Revista Nova Águia onde podem tirar as primeiras dúvidas: www.novaaguia.blogspot.com . No entanto, uma clarificação mais substantiva do papel histórico e da invulgar inspiração da revista A Águia só poderá ser, cabalmente, esclarecida com a leitura da revista que vai sair neste início de Março. Evocar esta incontornável revista fruto do criativo génio lusitano no ano do Centenário da República ( www.centenariorepublica.pt ) permite-nos compreender melhor a conjuntura intelectual que acompanhou a vida do novo regime político e as suas diversas vicissitudes.
Os primeiros lançamentos irão decorrer na semana que se avizinha: no Porto, na terça-feira 9 de Março às 18 horas e 30 minutos, no Palacete Viscondes de Balsemão e em Lisboa, na sexta-feira 12 de Março às dezassete horas e trinta minutos, no Palácio da Independência, num significativo simbolismo de forte matriz cultural identitária. Os trabalhos nestas sessões de lançamento contarão com a presença dinamizadora de Fernando Guimarães, José Carlos Seabra Pereira e Pedro Baptista, no Porto, e de António Braz Teixeira, Manuel Ferreira Patrício e Pinharanda Gomes, em Lisboa.
A vivacidade da revista cultural A Águia no tempo da 1ª República patenteia-se, como veremos, numa leitura mais aprofundada do meu texto e em muitos trabalhos dos outros colaboradores, no grande engenho criativo da alma portuguesa. São, deste modo, trazidas para a opinião pública ideias novas, e bem originais, em muitos ensaios e em muitos voos poéticos, desta nobre e vigilante ave, que revitalizam o espírito adormecido e céptico de muitos portugueses (é bastante interesse verificar, esta imagem preconceituosa que perpassa a mentalidade portuguesa contemporânea, veja-se o pertinente texto, de reflexão do Embaixador Francisco Seixas da Costa, sobre a forma como os portugueses e os estrangeiros nos olham intitulado “Tristeza” de 5 de Março de 2010 no blogue “Duas ou três coisas – Notas pouco diárias do Embaixador Português em França www.duas-ou-tres.blogspot.com ).
Vale a pena ler, sem dúvida, o novo número da Revista Nova Águia como tem valido a pena ler os números anteriores pela qualidade das temáticas, pela metodologia criteriosa dos seus organizadores e pela inspiração, sagacidade e lucidez intelectual dos seus autores.
Nuno Sotto Mayor Ferrão
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