*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Videovigilância aumentou dez vezes em cinco anos

De 630 autorizações para instalação de sistemas em 2004, passámos para mais de 6500 no ano passado. Aumento alimentado por razões de segurança e que preocupa as autoridades.

No ano passado houve 6524 pedidos de autorização para instalar sistemas de videovigilância - dez vezes mais do que há cinco anos, quando foram 630. Aliás, o número de câmaras a observar os portugueses cresceu exponencialmente: dos 67 pedidos que a Comissão de Protecção de Dados (CNPD) recebeu em 2000 passou-se rapidamente para os 6524 de 2009, numa década marcada pelo medo do terrorismo.

Este é um dos alertas da comissão a propósito no Dia Europeu da Protecção de Dados, que se celebra hoje: em nome da segurança assistimos ao reforço da vigilância, tratando todos os cidadãos como suspeitos. "No geral, todos os pedidos são autorizados, mas muitas vezes com limitações", diz Clara Guerra, porta-voz da comissão. Os locais onde se põem as câmaras, por exemplo, são muitas vezes alterados. E num condomínio, a CNPD exige que todos os residentes estejam de acordo.

Mesmo assim, muitas das queixas recebidas em 2009 são sobre videovigilância, diz. No total, foram abertos 724 processos de contra-ordenação e aplicadas 260 multas a 244 entidades diferentes.

Para Isabel Cruz, secretária da CNPD, o aumento explica-se porque estes sistemas tornaram-se muito baratos, porque há uma grande pressão dos vendedores e um crescente sentimento de insegurança, que faz as pessoas cederem. Por isso, bancos, bombas de gasolina, lojas, condomínios fechados e empresas aderem cada vez mais. Se as câmaras cumprem ou não a sua missão é outra conversa, continua. "Infelizmente, o que se tem verificado é que em muitos casos as imagens não ajudam muito até porque as pessoas não têm cuidado na manutenção do equipamento", explica.

Vigilância térmica

A recolha de dados biométricos já é um tema mais sensível. Em Novembro, a comissão recusou um pedido de uma empresa que pretendia instalar um sensor de temperatura na câmara da entrada, para ver se os empregados tinham febre. A empresa argumentava que o objectivo era proteger os seus funcionários, em plena pandemia de gripe A. No entanto, a CNPD considerou que este é um "dado relativo à saúde" e, por isso, informação sensível. Mesmo face ao cenário de pandemia, foi considerado "excessivo, desproporcionado e com grande potencialidade de intromissão na esfera de vida privada" instalar este tipo de sistema, dada a quantidade de situações que podem originar febre sem ser gripe - nas mulheres, por exemplo, é comum verificar-se um aumento da temperatura no período de ovulação.

Este caso exemplifica bem os desafios actuais da protecção de dados, diz Clara Guerra. A evolução tecnológica permite um nível de controlo de que muitas vezes os cidadãos não têm sequer consciência. E acabam por abdicar dos seus direitos fundamentais, por causa do medo. Um "cenário inquietante" que a comissão foi discutir com alguns deputados.

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1481092

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