MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silva
5 comentários:
Governar os povos que não se conseguem governar... Imperativo ético civilizacional? Ou neo-colonialismo?
«O fardo do homem branco» - conceito político do final do Império Britânico, que muito aprecio, pelo seu sentido de peso, sofrimento, anátema... O fardo seria peso a mais? É peso a mais?
Pois, Jesus Carlos. Mas devíamos olhar para isto tendo na memória a Etiópia que os Portugueses encontraram no tempo do Gama. O que é que falhou?
Ainda me lembro do Imperador da Etiópia. E do Imperador da Pérsia. Como o mundo mudou, de facto, desde os meus tempos de juventude. E como deste lado do mar nada fizemos para o evitar.
De resto aceito todos os fardos - claro. Os exilados e os nómadas são bons carregadores.
Belíssimo e terrível, este quieto Filme do Mundo que nos trazes. Obrigado.
Saudações
Não tivemos forças para o «fardo»?
Abraço.
Ambas as coisas, a depender do espírito de cada: para uns foi o saque, para outros a utopia.
E eu não acredito que o Reino (do Prestes João ou outro) só possa ser erguido com o engenho dos ladrões e dos que se cevam na cobiça.
O futuro pouco dirá dos que enriquecem hoje, mas ainda se lerá Fernando Pessoa, etc...
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