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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Na Guiné Bissau...

FMI considera satisfatório desempenho do governo e anuncia acordo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje satisfatório o desempenho macroeconómico do governo da Guiné-Bissau em 2009 e anunciou um acordo preliminar de financiamento para os próximos três anos.

Em conferência de imprensa de balanço de uma missão de avaliação, o chefe da delegação do FMI, Paulo Drumond, afirmou que a instituição considera satisfatório o desempenho global em 2009, apesar das condições adversas tanto internas como externas, mas se algumas medidas forem encetadas em 2010 o país poderá ter mais apoios.

Paulo Drumond anunciou a existência de um "acordo preliminar de financiamento" do FMI ao programa do governo para os próximos três anos, que deverá ser assinado em Março.

No âmbito do programa, o governo prevê a efectivação das reformas na administração pública, no sector da defesa e segurança e na criação de melhorias de investimento para o sector privado.

Para o ministro das Finanças, Mário Vaz, alcançar as metas fixadas com o FMI constituem verdadeiros desafios para todos os guineenses.

Para o crescimento e combate ao desemprego, o governo prometeu "um forte investimento" nas áreas da educação, saúde, agricultura e infra-estruturas públicas.

O ministro das Finanças explicou que 60 por cento dos recursos gerados no país serão canalizados para financiar acções concretas nas quatro áreas.

O chefe da missão do FMI defendeu que se a Guiné-Bissau tiver "um bom desempenho" ao abrigo do acordo, terá boas hipóteses de atingir "o ponto de conclusão" ainda em 2010, ou seja a sua inclusão na lista de países beneficiários da iniciativa HPPIC (sigla inglesa para designar países pobres e altamente endividados).

A dívida externa da Guiné-Bissau está calculada em mais de 1,5 mil milhões de dólares e desde 2001 que o país tem tentando, sem sucesso, cumprir com os critérios prévios para que possa ser incluída no grupo.

Paulo Drumond afirmou que se a Guiné-Bissau atingir "o ponto de conclusão", verá a sua dívida perdoada em 700 milhões de dólares.

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