Quando vivi em Londres, foi-me um dia apresentado por Bartolomeu Cid dos Santos. A partir daí, passei a encontrá-lo com alguma frequência, muitas vezes na companhia de Hélder Macedo e de Eugénio Lisboa, dois dos seus amigos mais próximos. Habituei-me a admirar a sua palavra doce e a sua ironia fina. Além de umas passagens de ano em casa do Bartolomeu, em Sintra, juntaram-nos também jantaradas anuais da Crabtree Foundation, em Londres. Da última vez que o vi, senti-o já irremediavelmente frágil.
Luis de Sousa Rebelo teve uma carreira académica de grande mérito, como ensaísta, tradutor e crítico literário. Passou grande parte da vida no Reino Unido. Morreu há dias, em Portugal.
Francisco Seixas da Costa in Blog – Duas ou três coisas – Notas pouco diárias do Embaixador Português em França
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