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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 10 de janeiro de 2010

As armas vão continuar a falar em Cabinda, avisam os separatistas

"As armas vão continuar a falar" em Cabinda, ameaçou neste domingo Rodrigues Mingas, líder do grupo separatista que reivindicou o ataque mortal de sexta-feira contra a delegação do Togo na Taça Africana das Nações (CAN).

"Vale tudo, estamos em guerra", avisou o secretário-geral da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Posição Militar (FLEC-PM), em entrevista concedida por telefone à AFP no Luxemburgo, onde se encontra em viagem.

O ataque de sexta-feira deixou pelo menos dois mortos - o preparador de goleiros e o assessor de imprensa - na delegação togolesa, que acabava de chegar ao território de Cabinda, onde sete jogos da CAN foram programados.

O militante separatista, que está exilado em França, lamentou "a morte de seres humanos" mas culpou a Confederação Africana de Futebol (CAF) e o seu presidente, Issa Hayatou, pelo sucedido.

"Dois meses antes da CAN, escrevemos a Issa Hayatou para avisá-lo que estávamos em guerra. Ele não quis levar as nossas advertências a sério", acusou.

"Os ataques vão continuar, porque o país está em guerra e porque Hayatou é teimoso" e decidiu manter os jogos em Cabinda, afirmou.

O território de Cabinda, que fornece 60% do petróleo angolano, fica entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Congo. É assolado por um conflito separatista desde a independência de Angola, em 1975.

Luanda garante desde 2006 que a província está pacificada, em virtude de um acordo de paz assinado com um dos líderes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC). O FLEC-PM é uma dissidência do FLEC criada em 2003.

"As autoridades angolanas quiseram organizar jogos da CAN em Cabinda para convencer a opinião de que o território está em paz e que os investidores podem investir lá", analisou Mingas.

"Mas vale tudo, pois estamos em guerra. Nosso alvo não era especificamente o Togo. Poderia ter sido Angola, Costa do Marfim ou Gana. Tudo é possível", afirmou.

Indagado sobre o sucesso do ataque apesar da forte presença militar angolana em Cabinda, o secretário-geral do FLEC-PM respondeu: "Estamos em casa, e conhecemos bem o terreno".

Mingas disse que a operação foi conduzida por uma dezena de militantes, que abriram fogo à chegada da comitiva. "Porém, houve uma contraofensiva, e os nossos elementos responderam", explicou.

Após um tiroteio de cerca de 20 minutos, os separatistas fugiram. Um militante foi ferido numa perna e não corre risco de vida, segundo Mingas.

"Agora, esperamos uma retaliação, como sempre. Eles têm 50.000 homens armados em Cabinda", declarou, defendendo a acção do PLEC-PM. "Somos um movimento nacionalista, de resistência, e não terroristas".

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