O Senado brasileiro homenageia hoje em sessão especial o militar e navegador português Pedro Teixeira, um dos principais vultos da História de Portugal e Brasil e, ao longo de quatro séculos, um herói desconhecido.
A iniciativa é do senador Aloísio Mercadante e o objectivo é resgatar a memória de Pedro Teixeira, incluindo-a no Livro dos Heróis da Pátria, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
"Pedro Teixeira é um herói esquecido da historiografia brasileira e portuguesa, porque a sua epopeia foi apagada na época do domínio espanhol. Mas queremos recuperar isto", disse à Lusa Aloísio Mercadante, do Partido dos Trabalhores (PT), que subscreve o projecto-lei na origem da homenagem de hoje.
4 comentários:
A ele se deve boa parte da grandeza territorial do Brasil, bem o podem homenagear...
As explorações deste homem dariam um Herzog bem menos depressivo...
Talvez sim. Mas não, provavelmente, um melhor filme. A cena final, da jangada, filmada em vórtice, com ele a ser alvejado por todos os lados, sem se ver quem atira, é das melhores que já alguma vez vi. Aliás, todo o filme é fabuloso. A melhor obra do Werner - e ele tem alguns excelentes filmes. Ainda que tenha também vários falhanços clamorosos...
A tragédia faz mais o género do Werner... Também é o filme dele de que mais gosto (o outro é O Enigma de Kaspar Hauser, 1974); e talvez a melhor interpretação de Klaus Kinski; os silêncios e os olhares deste filme são dos mais brutais da história do cinema.
Politica e moralmente é também um filme tremendo: a tenacidade do homem médio pela sobrevivência, ou de como o homem médio é o fundamento de todas as tiranias. Mas é impossível não simpatizar com este Aguirre, menos perdido que todos os outros, porque tem uma filha a proteger, a pureza derradeira numa descensão ao inferno (mas isto já é o Herzog e não o Aguirre histórico).
P. S. E a principal influência cinematográfica sobre o Apocalypse Now do Coppola.
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