
Die Befreihung der Finger, Dieter Appelt, 1977-1979
Sob o manto da memória,
Asa inocente,
Aurora renascida na palavra de ninguém.
Um corpo que se dilata,
Imenso mar de memórias destroçadas
Nas lágrimas do fracasso e da ilusão
Onde rastejam os fogos da miragem
E a recordação é soberana.
Promessas de vassalagem,
Juramentos rasgados entre o sangue
E a lembrança dos corvos,
No céu,
No véu que se estende ao longe,
Nas asas do absurdo
Onde a libertação espera pela verdade.
E um grito morre na bruma,
O adeus supremo
Do adormecido nos braços da areia morta.
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