Não quero com isto dizer que tudo é exatamente igual, porque não é, mas parece que nada aprendemos. Na época de Pascoaes, os inteletuais (de Lisboa) culpavam o povo fielmente beato e instrumentalizado pela Igreja pelo atraso atávico do país, mas se residia aqui o único (ou maior) travão, porque é que hoje, onde a influência da Igreja é quase vestigial, continuamos a ser um dos país mais atrasados da Europa?
Que pecado português é este?
O que nos arrasta na lama tépida do subdesenvolvimento crónico?
O nosso mal parece profundo. Uma espécie de "doença de alma" que nos bule o sentido de orientação nacional e mina a força anímica para fazer algo.
Onde se quebrou esta alma portuguesa?
Qual o papel que o MIL pode desempenhar nesta recuperação?
O doente estará - aliás - ainda em ponto de recuperação ou, para ser Portugal, haverá primeiro que o matar, como sugeria Miguel Real (membro da direção do MIL)?
1 comentário:
Era para comentar, mas acabou por sair um texto mais longo. Publico acima...
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