São Tomé e Príncipe entregou a presidência da CPLP à Guiné-Bissau em julho de 2025. Depois do golpe de Estado da última semana na Guiné-Bissau, o Presidente da República Carlos Vila Nova considera que estamos perante uma vacatura na presidência da organização lusófona.
«Tem havido diligências junto a CPLP, ainda esta manhã falei com a secretária executiva da CPLP, e a preocupação existe porque é o país que presidia a comunidade, neste momento há uma situação de vacatura, e os nossos estatutos não preveem a situação de vagatura», declarou o Presidente da República.
Carlos Vila Nova rejeitou a possibilidade de São Tomé e Príncipe recuperar a presidência da CPLP. «É possível, mas não creio que seja uma boa coisa. Regressar à presidência quando há uma ordem de sequência a seguir, se calhar é melhor trabalharmos numa transição e então encontrarmos uma solução duradoura».
Uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governos é urgente. «Acredito que acabará numa cimeira extraordinária, mas antes disso haverá reuniões técnicas e ministeriais», sublinhou.
Os acontecimentos que deflagraram na Guiné-Bissau, nas vésperas da divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro, deixaram apreensivo o Presidente de São Tomé e Príncipe.
«Com muita apreensão e bastante preocupação. Usurpar o poder por via das armas merece a nossa condenação. São Tomé e Príncipe condena e condenará sempre toda tentativa de subversão da ordem constitucional. A manifestação expressa pelo povo nas urnas deve ser respeitada por todos», pontuou Carlos Vila Nova.
Para Carlos Vila Nova, a CPLP tem de resolver urgentemente a vacatura na Presidência, provocada pelo golpe dado pelo alto comando militar da Guiné-Bissau. Abel Veiga – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”
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